domingo, 23 de fevereiro de 2014

Guerra da Água é silenciosa, mas já está em curso

Eduardo Febbro - De Paris - Quanto vale a vida? “Para começar, um bom copo de água”, responde com ironia Jerôme, um dos participantes do Fórum Mundial Alternativo de Água (FAME) que se reuniu na França, paralelamente ao muito oficial Fórum Mundial da Água (FME). Duas “cúpulas” e duas posturas radicalmente opostas que expõem até o absurdo o antagonismo entre as multinacionais privadas da água e aqueles que militam por um acesso gratuito e igual a este recurso natural cuja propriedade é objeto de uma áspera disputa nos países do Sul. Basta apontar a identidade dos organizadores do Fórum Mundial da Água para entender o que está em jogo: o Fórum oficial foi organizado pelo Conselho Mundial da Água. Este organismo foi fundado pelas multinacionais da água Suez e Veolia e pelo Fundo Monetário Internacional, incansáveis defensores da privatização da água nos países do Sul.
Eduardo Febbro - De Paris

O mercado que enxergam diante de si é colossal: um bilhão de seres humanos não tem acesso à água potável e cerca de três bilhões de seres humanos carecem de banheiro. O tema da água é estratégico e tem repercussões humanas muito profundas. Os especialistas calculam que, entre 1950 e 2025 ocorrerá uma diminuição de 71% nas reservas mundiais de água por habitante: 18 mil metros cúbicos em 1950 e 4.800 metros cúbicos em 2025. Cerca de 2.500 pessoas morrem por dia por não dispor de um acesso adequado à água potável. A metade delas é de crianças. Comparativamente, 100% da população de Nova York recebe água potável em suas casas. A porcentagem cai para 44% nos países em via de desenvolvimento e despenca para 16% na África Subsaariana.

As águas turvas dos negócios e as reivindicações límpidas da sociedade civil, que defende o princípio segundo qual a água é um assunto público e não privado e uma gestão racional dos recursos, chocam-se entre si sem conciliação possível. Um exemplo dos estragos causados pela privatização desse recurso natural é o das represas Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, a oeste do Amazonas, no Brasil. As duas represas têm um custo de 20 bilhões de dólares e, na sua construção, estão envolvidas a multinacional GDF-Suez e o banco espanhol Santander. A construção dessas imensas represas provocou o que Ronack Monabay, da ONG Amigos da Terra, chama de “um desarranjo global”. As obras desencadearam um êxodo interior dos índios que viviam na região. Eles foram se refugiar em outra área ocupada por garimpeiros em busca de ouro e terminaram enfrentando-se com eles.

“Deslocamento de populações, inundação de terras agrícolas e de matas e esgotamento de espécies aquáticas são algumas das consequências nefastas dessas megaestruturas”, denuncia Ronack Monabay. As represas se Santo Antônio e Jirau ameaçam também várias populações indígenas ao longo do rio Madeira: os Karitiana, os Karipuna, os Uru-eu-Wau-Wau e os Katawixi. Outros grupos como os Parintintin, os Tenharim, os Pirahã, os Jiahui, os Torá, os Apurinã, os Mura, os Oro Ari, os Oro Bom, os Cassupá e os Salamãi também estão ameaçados. Nenhuma destas populações indígenas foi consultada sobre a viabilidade dos projetos. Eles foram impostos a elas, juntamente com todos os males que os acompanham.

O exemplo do Brasil é extensivo a outros projetos similares em Uganda ou Laos, onde as multinacionais da água semeiam a destruição. O direito à água para todos foi reconhecido pelas Nações Unidas em 2010. No entanto, esse reconhecimento está longe de ter se materializado em fatos. Emmanuel Poilane, diretor da Fundação France Libertés, criada por Danielle Miterrand, falecida esposa do também falecido presidente socialista François Miterrand, lembra de um dado revelador: “dos 193 países que integram a ONU, só 30 deles inscreveram esse direito na Constituição. Mas esses 30 países são todos do Sul”. O Norte quer água privada para encher os caixas de seus bancos e pouco importa o custo humano que a escassez de água pode causar às populações destes países.

A este respeito, Emmanuel Poilane recorda que “a cada três segundos morre uma criança por falta de água”. A própria existência do Fórum Mundial da Água, organizado por um Conselho Mundial da Água composto por multinacionais e pelo FMI é uma aberração. A batalha entre público e privado se deslocou inclusive para o Senado francês. No curso de um debate, um dos senadores socialistas lembrou que esse fórum não é uma instância das Nações Unidas, mas sim um lugar onde “se fazem negócios privilegiados entre as multinacionais”. É urgente que a água seja objeto de uma reapropriação cidadã”. Não é o caso. As instâncias internacionais estão ausentes porque os lucros à vista são colossais. A gestão da água foi confiscada pelos interesses privados.

Brice Lalonde, coordenador da Rio+20, cúpula da ONU para o Meio Ambiente, prometeu que a água será “uma prioridade” da reunião que será realizada no Rio de Janeiro em junho. O responsável francês destaca neste sentido o paradoxo que atravessa este recurso natural: “a água é uma espécie de jogo entre o global e o local”. E neste jogo o poder global das multinacionais se impõe sobre os poderes locais.

As ONGs não perdem as esperanças e apostam na mobilização social para contrapor a influência das megacorporações. Neste contexto preciso, todos lembram o exemplo da Bolívia. Jacques Cambon, organizador do Fórum Alternativo Mundial da Água e membro da ONG Aquattac, recorda o protesto que ocorreu na cidade de Cochabamba: “dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se na rua em protesto contra o aumento da tarifa da água potável imposto pela multinacional norteamericana Bechtel”.

A guerra da água é silenciosa, mas existe: conflito em Barcelona causado pelo aumento das tarifas, quase guerra na Patagônia chilena por causa da construção de enormes represas e da privatização de sistemas fluviais inteiros, antagonismos em Barcelona e em muitos países africanos pelas tarifas abusivas aplicadas pelas multinacionais. A pérola fica por conta da Coca Cola e de suas tentativas de garantir o controle em Chiapas, México, das reservas de água mais importantes do país. Jacques Cambon está convencido de que “o problema do acesso à água é um problema de democracia. Enquanto não se garantir o acesso e a gestão da água sob supervisão de uma participação cidadã haverá guerras da água em todo o mundo”.

A senadora brasileira Katia Abreu (PSD), que também é presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), propôs durante o Fórum uma iniciativa para “proteger em escala mundial as zonas essenciais à preservação dos recursos de água”. As palavras, no entanto, se chocam com a dura realidade: a das multinacionais e a da própria natureza. A ONU apresentou na França um informe sobre o impacto da mudança climática na gestão da água: secas, inundações, transtornos nos padrões básicos de chuva, derretimento de geleiras, urbanização excessiva, globalização, hiperconsumo, crescimento demográfico e econômico. Cada um destes fatores, constitui, para as Nações Unidas, os desafios iminentes que exigem respostas da humanidade.

A margem de manobra é estreita. Nada indica que os tomadores de decisão estão dispostos a modificar o rumo de suas ações. A mudança climática colocou uma agenda que as multinacionais, os bancos e o sistema financeiro resistem a aceitar. Seguem destruindo, em benefício próprio e contra a humanidade. Ante a cegueira das multinacionais, a solidariedade internacional e o lançamento daquilo que se chamou na França de “um efeito mariposa” em torno da problemática da água são duas respostas possíveis para frear a seca mundial.

Tradução: Katarina Peixoto
19/03/2012 - Copyleft

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Lavar lixo reciclável é desnecessário e desperdiça água, dizem especialistas

Itens descartáveis já são lavados quando chegam em cooperativas.
Confira dicas sobre como separar os resíduos para reciclagem.


Quem tem o hábito de lavar o lixo doméstico antes de destiná-lo à reciclagem está gastando água com algo desnecessário, explicam especialistas ouvidos pelo G1. Lavar itens como caixas de leite longa vida, potes de iogurte, garrafas PET ou de vidro para retirar restos de alimentos não ajuda no processo de reciclagem e gera mais esgoto – que muitas vezes não é coletado e tratado.
Esses materiais de qualquer forma serão novamente lavados quando chegarem às cooperativas, onde ocorre o processo de separação do papel, plástico, vidro e metal, que, posteriormente, serão destinados às indústrias de reciclagem.
“Em qualquer processo de reciclagem, o resíduo será submetido a um processo de higienização. Não há necessidade de uma lavagem aprofundada do material”, explica Carlos Silva Filho, diretor-presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
A melhor maneira de preservar o lixo reciclável dentro de casa de maneira higiênica (sem uso de água), até que passe o caminhão para recolher, é guardá-lo em recipientes fechados, que evitam o surgimento de moscas e a emissão de odores, explica Emilio Maciel Eigenheer, especialista em resíduos sólidos.
Brasil, um país de lixões
Apesar de a lavagem de material reciclado ser um desperdício de água, quando se trata do tratamento de resíduos sólidos, esse problema ambiental ainda é pequeno em comparação com a existência de quase 3 mil lixões. O país ainda recicla apenas 1,4% das 189 mil toneladas de lixo que gera por dia. Segundo o governo federal, dos 5.564 municípios brasileiros, somente 766 fazem coleta seletiva.
Apesar de a reciclagem no país ser um mercado bilionário – em 2012 a coleta, a triagem e o processamento de materiais em indústrias geraram faturamento de R$ 10 bilhões – o Brasil perde R$ 8 bilhões ao ano ao enterrar, em aterros e lixões, materiais que poderiam ser reciclados.
Os dados são do Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), associação dedicada à promoção da gestão integrada do lixo. Mas esses números podem mudar com a implantação da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída em 2010 e que tem previsão para entrar em vigor a partir de agosto deste ano.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os instrumentos da PNRS (que eliminam de vez todos os lixões e obriga as prefeituras a instalar aterros sanitários) ajudarão a alcançar o índice de 20% na reciclagem de resíduos já em 2015.
Para Silva Filho, mesmo a lei entrando em vigor ainda vai faltar ao governo investir na educação da população para o tema da reciclagem. Segundo uma pesquisa feita pela Abrelpe com 2 mil pessoas, 88% dos entrevistados se disseram favoráveis e propensos em ajudar o meio ambiente por meio da separação de resíduos. Porém, todos alegaram que não receberam orientação de como fazê-la.
“Falta orientação para esclarecer dúvidas básicas, como se eu preciso lavar o pote de margarina ou se posso jogar o papelão que veio a pizza, mesmo com gordura, para a reciclagem. Isso acaba prejudicando o sistema de coleta seletiva. O poder público tem que dar essa instrução”, explica.
O Brasil perde R$ 8 bilhões ao
ano ao desperdiçar, enterrando em aterros e lixões, os materiais que poderiam ser reciclados
Cestos coloridos não funcionam
O cesto azul é para jogar o papel. No vermelho, vai o plástico. O verde é para o vidro e o amarelo é para o metal. Isso é o que muitas vezes se aprende a respeito da reciclagem. No entanto, essa separação não funciona de fato no Brasil, pois o lixo chegará na cooperativa e será misturado.
Segundo os especialistas ouvidos pelo G1, a implantação das lixeiras coloridas foi uma tentativa de trazer para o país o hábito da reciclagem da forma como foi criado e consolidado em países desenvolvidos, onde a coleta ocorre por item.
No Japão, por exemplo, há um calendário para recolhimento de cada material reciclável, algo que no Brasil estaria fora de cogitação devido ao custo elevado da coleta multifrações, como é conhecida a técnica, que custa de quatro a seis vezes mais que a coleta dual, quando o lixo é separado apenas em reciclável e orgânico.

"O ideal é separar o lixo seco [aquele que pode ser reciclado] do lixo úmido [materiais orgânicos como restos de comida e materiais não recicláveis, como papel higiênico] e deixar o resto para a cooperativa fazer", explica Sandro Mancini, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e especialista em reciclagem de resíduos sólidos.
"[Ter os cestos coloridos] é um gasto extra e um desestímulo à população, que quando vê esse monte de lixeiras coloridas, acaba misturando todo o lixo e colocando-o em um único cesto. Precisamos repensar essa medida", aponta Silva Filho.

Falta de chuva faz cidades brasileiras adotarem o racionamento de água

Olá turma, tudo bem? Comecei hoje fazer meu tcc e o tema é água e olha que legal, justamente hoje passou uma matéria sobre água no programa fantástico, logo abaixo eu reproduzi a matéria, confira e semana que vem voltarei com informações e notícias inéditas sobre o meio ambiente:




Represas que abastecem milhões de pessoas estão com níveis muito baixos. Moradora de São Paulo conseguiu reduzir consumo de água em quase 90%.


Por causa da falta de chuva e deste calorão, muitos reservatórios estão pedindo água.
Represas que abastecem milhões de pessoas estão com níveis muito baixos e o racionamento de água já é uma realidade em vários municípios brasileiros.
Nossos repórteres mostram que o momento é de fechar as torneiras e evitar o desperdício.
Dilma Pena (presidente da Sabesp):Janeiro foi o mês mais seco dos últimos 84 anos.
Fantástico: Quantos dias de chuva seriam necessários pra garantir um abastecimento confortável e nos livrar dessa preocupação?
Dilma Pena: Chuvas médias já nos resolve o problema. Precisa chover alguns dias seguidos.
Um problema que se repete Brasil afora.
Minas Gerais. Caminhões-pipa foram utilizados para levar água a uma creche, duas escolas e um hospital.
Paraná. Há rodízio no abastecimento para pelo menos 494 mil pessoas em quatro cidades.
São Paulo. As imagens fazem lembrar o sertão nordestino.
Em Campinas, desde 1930 não se via uma estiagem tão intensa nesta época do ano. O nível do rio que abastece a cidade deveria estar com três metros, em média, mas está com apenas 60 centímetros.
A prefeitura decidiu multar quem for flagrado desperdiçando água. A multa é três vezes o valor da última conta.
Na região, algumas cidades já adotaram o racionamento. Em Valinhos, são 18 horas por dia sem água, duas vezes por semana. Também já existem cortes programados em Cosmópolis, São Pedro e Vinhedo.
Nesta semana, dez cidades paulistas decidiram adotar o racionamento de água. Por exemplo, em Itu, com 150 mil habitantes, por exemplo, as torneiras ficam secas das 20h às 4h.
Na pia, a louça suja se acumula já há vários dias. Na torneira, nem uma gota. Em uma casa, a família está guardando água em baldes.
Fantástico: Heloísa, com sete pessoas em casa, como é ficar sem água?
Heloísa Silveira (dona de casa): Está uma situação insuportável. Agora, que era horário de ter água, a torneira está seca. Não aguentamos mais essa situação.
E como funciona o racionamento em outros estados?
Em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, não chove há duas semanas, por isso, desde terça-feira (4), a cidade convive com um rodízio no abastecimento de água. O racionamento vai das 8h às 16h, de terça a sexta-feira. Os níveis dos dois mananciais que abastecem Juiz de Fora estão 10% abaixo do que é considerado normal para esta época do ano.
No Paraná, em Guarapuava, Ponta Grossa, Francisco Beltrão e Assis Chateaubriand, no interior do estado, parte da população fica sem água por períodos que variam de quatro horas a um dia inteiro. Já em Curitiba e Região Metropolitana, não há rodízio, mas a água não chega aos bairros mais altos e distantes.
Como a previsão é de cerca de dez dias de muita secura, quem cuida da água que chega às nossas casas faz um apelo.
“É um momento de sacrifício. Que utilize a água, com consciência, num momento de evento crítico”, recomenda a presidente da Sabesp.
A equipe do Fantástico fez um teste na casa de uma gerente de produção de eventos, que mora na capital paulista, onde ainda não há racionamento. Aline tem dois filhos. Em um dia, foram gastos 2.175 litros.
Fantástico: Teve que lavar muita roupa, regar planta, fazer faxina e até troca a água da piscina. Aline gastou muita água hoje. Dá para gastar menos?
Aline Duda: Tem que gastar menos. É ruim a gente saber que a gente tem e, ao mesmo tempo, acaba esbanjando de alguma forma.
Fantástico: Você está disposta a tentar economizar?
Aline Duda: Vamos lá. Estou superdisposta.
Ainda nesta reportagem, você vai ver o resultado.
O principal fornecedor de água para a Região Metropolitana de São Paulo é o sistema Cantareira. São seis reservatórios. O primeiro se chama Jaguari. Fica em Bragança Paulista, a cerca de 90 quilômetros da capital.
No reservatório Jaguari, a régua costuma ficar totalmente encoberta quando a represa está cheia. Agora, ela está visível e a água está bem longe. No mês passado, choveu apenas 30% do esperado na região. O reservatório atingiu um dos níveis mais baixos desde que o sistema Cantareira foi criado, em 1973. Está com 20% da capacidade.
Depois do Jaguari, a água, ou melhor, a pouca água, passa de um reservatório para outro por túneis e tubulações.
O sistema Cantareira, que conta ainda com uma estação de bombeamento e uma de tratamento, atende cerca de dez milhões de pessoas.
Para tentar evitar o racionamento, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está oferecendo um bônus. Quem recebe água do Cantareira e conseguir reduzir o consumo em 20%, ganha um desconto na conta de 30%.
“É uma campanha importante e que não está buscando nenhum sacrifício extraordinário da população”, avalia Dilma Pena, presidente da Sabesp.
Voltamos na casa da Aline, um dia depois de um consumo alto: mais de dois mil litros. Agora, foi tudo diferente.
"O que a gente usou de água foi com regador. Limpeza da casa foi mais passar um pano úmido. Banho curto. Ninguém ficou com sede. Todo mundo bebeu bastante água com esse calor", diz a gerente de produção de eventos.
O resultado: 271 litros consumidos em um dia, uma redução de quase 90%.
“A gente conseguiu. Então, as pessoas também podem conseguir. Talvez, a gente só perceba a importância da água quando a gente perder a água. Que as pessoas pensassem um pouquinho mesmo nisso”, comenta Aline Duda.

FONTE: www.globo.com/fantastico Edição do dia 09/02/2014
09/02/2014 21h54 - Atualizado em 09/02/2014 22h28

sábado, 1 de fevereiro de 2014

2014 Sustentável

2014, viver de forma sustentável.

Periodicamente irei publicar dicas interessantes para vocês,
com notícias e a minha opinião sobre as mesmas.

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