sábado, 31 de outubro de 2015

Sustentabilidade na construção civil:


Novos materiais reduzem impacto e contribuam para o conforto térmico e redução do consumo de energia
Exemplo de cobertura verdeCarolina Octaviano/ComCiência/Labjor/DICYT - A palavra “sustentabilidade” é, sem dúvida, uma das mais faladas e comentadas neste novo milênio e, não por acaso, esse conceito tem invadido as mais diversas áreas do conhecimento e setores da economia. Na construção civil, a partir da utilização de novos materiais que gerem o menor impacto possível ao meio ambiente e contribuam para o conforto térmico ou a redução do consumo de energia, não é diferente, e há inúmeros exemplos de novos materiais e tecnologias com essa finalidade.

Uma das inovações resultantes de pesquisa são os Materiais de Mudança de Fase (PCM, na sigla em inglês), ou materiais termo-ativos, que atuam no isolamento térmico e armazenamento de energia, por meio da utilização de parafinas microencapsuladas que podem ser dispersas em rebocos de revestimento, a fim de garantir o conforto térmico e reduzir o consumo de energia nas edificações. Isso é possível a partir do acúmulo energético da fusão das parafinas. Para Vanessa Gomes, professora da Faculdade de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), essa tecnologia, atualmente, apresenta ganhos ambientais e econômicos. “Ela começou muito cara, mas já há pesquisas que conseguem baratear os custos”, aponta.

Outro exemplo de como a sustentabilidade pode trazer benefícios ao meio ambiente urbano e a seus habitantes são as coberturas verdes, construções em que as tradicionais coberturas de telhas são substituídas por vegetação. Esse tipo de construção proporciona o combate às ilhas de calor urbano, absorvendo gases do efeito estufa emitidos por veículos e melhorando a qualidade do ar nos centros urbanos; diminui parte das águas de chuva que poderiam alagar bueiros; e torna-se habitat para pássaros e borboletas. Os “tetos verdes”, como o mostrado noBlog Casa e Energia, são uma febre em países de primeiro mundo e têm sido utilizados em larga escala nos Estados Unidos e na Alemanha. “Existem áreas do Brasil que podem ser muito apropriadas à utilização de coberturas verdes. Elas ajudam a combater enchentes e outros problemas ocasionados por temporais, pois não são impermeáveis”, explica a pesquisadora da Unicamp.

Copa do Mundo “verde”

Não é apenas nas construções residenciais que o conceito de sustentabilidade veio para ficar. Para sediar a Copa do Mundo de 2014, o Brasil deve seguir uma série de normas estabelecidas pela Fifa, como, entre outras coisas, a construção e a reforma dos estádios para que eles estejam de acordo com o ideal de uma competição “verde”, ou seja, ecologicamente correta e que gere o menor impacto ambiental possível. Entretanto, os altos custos estipulados para as reformas e as construções desses estádios têm gerado questionamentos sobre a viabilidade dos projetos. E também há quem critique o oportunismo do marketing dos megaeventos. “Temos que pensar que, ao cuidar do planeta, estamos cuidando de nós mesmos e reduzindo inclusive os gastos que teremos no futuro. Eventos como Olimpíadas ou a Copa do Mundo não devem ser vistos como uma oportunidade de utilização de tecnologias mais sustentáveis. Essa atitude deve estar presente no nosso dia a dia”, defende José Kós, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Alguns estádios utilizarão energias limpas, como a eólica (do vento) e a solar. Em outros, serão utilizadas as águas das chuvas para a limpeza dos estádios, a irrigação dos gramados e nas torres de resfriamento do ar-condicionado. O estádio da Fonte Nova, em Salvador, por exemplo, terá um sistema para tratar o esgoto de pias e chuveiros, reaproveitando a água tratada e gerando, desse modo, economia. No Mineirão, em Belo Horizonte, serão usados plásticos reaproveitáveis e placas de madeira recicladas ou de reflorestamento para reformar a parte interna. Com essas iniciativas, a Fifa pretende consolidar o conceito de estádios “autossustentáveis”.

Gomes, da Unicamp, aponta para as qualidades da construção desses estádios “verdes”, entre elas a reutilização de água e a economia de energia. Ela acredita ainda que o legado deixado pelas construções desses estádios será positivo, pois eles poderão ser reutilizados no futuro, trarão benefícios para o país e o meio ambiente e servirão de exemplo para a construção de outras edificações. “Quando a gente pensa nesses grandes eventos mundiais, tem-se que pensar no legado que vai ficar. Se a gente olhar historicamente, a Copa e as Olimpíadas representam uma forma de reinvenção urbana. Deve-se considerar que a cidade vai utilizar essas coisas depois. É uma oportunidade para se antecipar em décadas, por exemplo, o sistema de transporte urbano, e enxergar que as construções trarão benefícios para a coletividade, para a sociedade”, conclui.

Economia e meio ambiente

Vanessa Gomes relembra os primórdios das discussões sobre questões ambientais para explicar que a economia e o meio ambiente devem andar juntos quando o assunto é a utilização de tecnologias que minimizem os impactos ao meio ambiente. “As primeiras conversas sobre o assunto meio ambiente foram claramente relacionadas à energia, impulsionadas pela falta do petróleo. Tinha uma questão econômica muito presente no consumo de energia. A Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, que aconteceu em Estocolmo, em 1972, deixou claro que, além do desenvolvimento econômico, era preciso pensar na questão ambiental”, reforça. Ela lembra que a temática “construção civil” esteve presente em outras duas conferências das Nações Unidas, no Rio de Janeiro, em 1992, e em Joanesburgo, em 2002.

José Kós, da UFRJ, concorda que o meio ambiente e os aspectos econômicos devem sempre caminhar juntos. “É muito mais caro limpar do que não sujar, em curto, médio e longo prazos. Mais importante do que implementar soluções tecnológicas ditas mais sustentáveis é alterar nossos hábitos e nossa visão do que é sustentável”, explica. “A construção civil é, atualmente, e especialmente em países como o Brasil, um dos ramos de maior potencial na redução do impacto ambiental. Isso porque existem muitas possibilidades de evolução tecnológica e de comportamento, para uma relação melhor com o meio ambiente e que também geram economia nas contas no final do mês”, avalia.

De acordo com a pesquisadora da Unicamp, o principal papel do marketing verde na construção civil está na conscientização. “Ele pode ter um papel educativo capaz de esclarecer ao consumidor leigo que existem mecanismos que podem ser aplicados para aumentar a sustentabilidade de um determinado empreendimento sem adicionar custos”, afirma Gomes. Contudo, a pesquisadora diz que é preciso ficar atento, pois a questão da sustentabilidade está sendo banalizada. “Às vezes o pessoal do marketing utiliza informações equivocadas, que confundem propositalmente o consumidor, criando a chamada ‘maquiagem verde’”, alerta. Kós, da UFRJ, acredita que o marketing verde pode contribuir para reduzir os impactos que causamos ao meio ambiente, mas pondera: “Ele não é a solução que necessitamos para obter resultados concretos”.

Mas, afinal, como essas ideias sustentáveis têm penetrado no mercado? De acordo com Gomes, da Unicamp, uma pesquisa envolvendo vários países concluiu que 18% dos consumidores aceitariam pagar a mais por produtos sustentáveis. “No Brasil, quando se fala que vai custar mais caro, a adesão é menor de pessoas que vão optar pelas tecnologias sustentáveis”, complementa. Porém, ela comenta que, quando se explica os benefícios ambientais e nos casos em que o valor é o mesmo das construções convencionais, as pessoas costumam aderir a essas tecnologias. “Tudo depende do nível de sensibilização do consumidor. Se ele estiver esclarecido e sensibilizado, ele aceitará bem”, aponta.

Grandes eventos dedicados a arquitetura, decoração e paisagismo têm sido espaços significativos para esse tipo de sensibilização. Em 2009, no Casa Cor Campinas, as arquitetas Renata Marangoni e Eloisa Kempter apresentaram o projeto de uma casa infantil sustentável, a “Casa Sapo”, utilizando apenas materiais reciclados ou recicláveis. Para realizar o projeto, elas usaram madeira reciclada no piso, telhas de fibra vegetal na cobertura da casa e caixas Tetrapack no revestimento.

As certificações verdes

O consumidor tem como saber se um projeto é de fato sustentável ou se o marketing verde o está levando a comprar “gato por lebre”? Segundo Gomes, da Unicamp, há algumas formas de se atestar que determinado material utilizado na construção é sustentável ou não. Um modo de saber os impactos ambientais de um certo material é analisando o seu ciclo de vida. “Você deve colocar na ponta do lápis desde a extração de material até a implementação nas construções e a vida útil que eles têm. É preciso ver também quais foram os impactos para produção de um certo material”, explica.

Outras formas eficientes de certificar a sustentabilidade ou não dos materiais é através das normas ISO. “Esse selo é o ideal porque, mesmo que o público leigo não entenda, os projetistas vão saber o que é melhor em termos de sustentabilidade e saberão como melhor utilizar um determinado material. Isso é fundamental para orientar um projeto”, acredita. Todavia, na opinião de Kós, da UFRJ, é preciso aumentar o leque de informações aos usuários. “A certificação de materiais não possui a profundidade ou mesmo o alcance necessários”, afirma. Vale salientar que, no Brasil, certifica-se que determinada construção é ou não sustentável a partir do selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), concedido pelo Green Building Council (GBC) Brasil.

Fonte: http://www.dicyt.com/noticia/sustentabilidade-na-construcao-civil-beneficios-ambientais-e-economicos
Exemplo de cobertura verdeCarolina Octaviano/ComCiência/Labjor/DICYT 

Reaproveitando na decoração By Silvana Carrilho


Reaproveitar é o verbo do momento, sobretudo, na decoração. Peças retrô aquecem e trazem memória aos projetos, mesmo que não tenham sido herdadas da família ou encontradas em um brechó. A arquiteta Silvana Carrilho, da Construtora Carrilho, por exemplo, afirma que é muito fácil estar por dentro da tendência de reciclar ideias. Entre as apostas que estão com tudo no momento, ela destaca os charmosos tijolinhos de olaria, que podem ser encontrados em demolições, e aplicados em paredes para causar efeito mais rústico. A outra dica dela é investir em geladeiras antigas, que podem dar espaço a um armário, assim como penteadeiras a aparadores de sala e até caixotes de feira podem se transformar em revisteiros - devidamente tratados e repaginados.

Já as madeiras podem ganhar toques criativos e compor quadros e murais em vários ambientes. Silvana sugere investir em composés descascados, arranhados, velhos, usados, slim ou contorcidos e até com algum defeito para um estilo único e original. No chão, aliás, a madeira deve ser de reflorestamento e tapetes ganharão toques mais interessantes se forem em couro vegetal, que é um movimento em franco crescimento.
Fonte: http://hallsocial.leiaja.com/tags/silvana-carrilho

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Dicas para criar um jardim reciclável


Publicado por  em Notas às 19h01


Fotos: Reprodução/Internet
Fotos: Reprodução/Internet
Ao perder sua funcionalidade, vários objetos são logo repassados para o lixo. Em tempos de sustentabilidade cada vez mais em alta, em que devemos reaproveitar ao máximo alguns itens, os mais conscientes preservam a natureza e somam pontos pela criatividade projetada.
 A arquiteta Silvana Carrilho, da Construtora Carrilho, por exemplo, reforça a ideia de que os jardins podem ficar um charme com alguns toques. Entre as sugestões dela, aproveitar botas, sapatos e até guarda-chuvas como instalações para colocar plantas e flores, que podem estar no chão ou de forma suspensa, penduradas em fios ou mesmo em paredes e portas inutilizáveis.

Peggy Côrte Real, do marketing da Reserva Camará, em Camaragibe, aponta que utensílios de cozinha como chaleiras e xícaras e até aquelas malas velhas podem ser incorporados ao seu jardim reciclável, trazendo aquela proposta graciosa na área externa da casa.

Lei que pune o descarte irregular de lixo vai ficar mais dura no Recife

O valor das multas deve aumentar para tentar diminuir a sujeira das ruas. Lei existe desde 1986

Publicado em 15.10.2015, às 12:40

O mau comportamento de algumas pessoas que jogam lixo em locais inadequados, poluindo o meio ambiente e espalhando sujeira pelos canais, ruas e calçadas, está na mira da Prefeitura do Recife. A legislação que pune o descarte irregular será atualizada e o valor das multas deve aumentar.

Apesar da lei que pune essa prática existir desde 1986, não é difícil flagrar pessoas jogando lixo no chão. Atualmente, a Prefeitura do Recife gasta R$ 13 milhões por mês com a limpeza da cidade. Só a Avenida Conde da Boa Vista é varrida sete vezes por dia. De acordo com a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), só neste ano foram aplicadas três mil multas - que variam de R$ 50 a R$ 5 mil -, mas a grande maioria dos casos não são punidos.

Reprodução/TV Jornal

Multa para quem jogar lixo na rua pode ser adotada em todo o país

A cobrança de multa de quem jogar lixo em via pública, já adotada em algumas cidades, como no Rio de Janeiro, pode passar a valer em todos os municípios e no Distrito Federal. A prática está prevista no Projeto de Lei do Senado (PLS) 523/2013, que integra pauta da reunião de terça-feira (29) da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).
O projeto modifica a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) para explicitar a proibição de descarte irregular de lixo em via pública e para determinar que os municípios e o Distrito Federal devem fixar multas para quem descumprir a regra, além de regulamentar a forma correta de descarte de resíduos sólidos.
O relator na CMA, senador Jorge Viana (PT-AC), apresentou voto favorável à proposta, apresentada pelo ex-senador Pedro Taques. Para Jorge Viana, “sanções pecuniárias ainda são ações pedagógicas e preventivas necessárias para se evitar condutas indesejadas”. Ele considera que o projeto contribuirá para educar a população com relação ao correto descarte dos resíduos sólidos.
A matéria será votada em decisão terminativa na CMA.


Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Primeiro parque híbrido de energia renovável do país é inaugurado em PE

De acordo com o Governo do Estado, empreendimento é pioneiro no Brasil.


Local já iniciou atividades e une a geração de energia solar com a eólica.


O primeiro parque híbrido do Brasil - que une a geração de energia solar e eólica - foi inaugurado nesta sexta-feira (25) em Tacaratu, na Região do São Franciso de Pernambuco, De acordo com a assessoria de imprensa do governo do Estado, as atividades já foram iniciadas no local.
Também segundo o departamento de Comunicação, o empreendimento é formado por duas usinas fotovoltaicas com potência instalada de 11 megawatts, sendo - a partir desta sexta - o maior parque fotovoltaico em operação no país. Além das usinas, há um parque eólico de 80 megawatts. Juntos, são capazes de gerar 340 gigawatt-hora  por ano, volume suficiente para abastecer 250 mil residências. O investimento total no Complexo Fontes foi de em média R$ 660 milhões.
"Nesse momento, Pernambuco e Tacaratu aumentam em mais de 30% a capacidade instalada de geração de energia solar no país", disse o Secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Thiago Norões. O modelo híbrido se mostra viável em 60% do território pernambucano, conforme informou a assessoria do estado. Estão mapeados 762 gigawatts com potencial competitivo no estado, como aponta o Atlas Eólico e Solar de Pernambuco.
Fonte: http://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/noticia/2015/09/primeiro-parque-hibrido-de-energia-renovavel-do-pais-e-inaugurado-em-pe.html

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Veja onde pode parar aquela embalagem que jogaste na rua

Uma ilha paradisíaca, deserta, no meio do mar do sul da Bahia, você deve ter imaginado algo muito lindo. Em partes apenas infelizmente e o motivo e’ do ser humano. Mesmo num lugar longe de industrias, sem casas, sem nada por perto, com o continente distante, ainda assim a imensidão de areia da ilha esta repleta de lixo, isso mesmo, que foi jogado fora em algum lugar do continente e parar ali pelas correntezas do mar.

Tem pessoas que as vezes comem o chocolate enquanto dirigem e depois jogam a embalagem pela janela, isso pra não dizer das latinhas que já perdi as contas de quantas vezes já presenciei isso e tem pessoas que caminhando pela rua tomando seu iogurte depois jogam a embalagem na rua mesmo, as vezes mesmo estando a pouquíssimos metros de uma cesta de lixo.
Talvez a pessoa pense assim:

“Ah, só um pequeno papel, só uma embalagem, só uma garrafinha, enfim... não vai fazer diferença, e ainda por cima quem tem que se preocupar com o lixo no meio ambiente são as empresas e o governo, só o meu lixo não vai fazer diferença...”  
Ainda tem alguns que pensam e falam assim:

“Ah, se eu não jogar no chão não vai ter trabalho pro gari (o varredor de rua)”
Pois bem, vou dar um empurrãozinho aqui na motivação dessas pessoas pra começar a pensar e principalmente pra começar a agir diferente.
Ontem o governo brasileiro se reuniu com o governo da maior potência mundial, os Estados Unidos e assinaram um acordo pra amenizar o problema climático no planeta.
A maior autoridade mundial da igreja, o Papa Francisco criou a lei na constituição mundial da igreja que poluir e’ pecado e também está cobrando e fazendo a parte dele no que se diz respeito ao meio ambiente.

Então dizer que o governo ou a igreja tem que fazer a parte deles, bem, eles já estão fazendo, e você está fazendo a sua?
Se não fizermos cada um a nossa parte não teremos planeta pra deixarmos pros nossos netos, talvez nem tenha planeta pra gente mesmo, veja alguns exemplos.

Ontem em Paris foi registrado 43 graus de calor, nunca antes foi registrado essa temperatura nessa época do ano. Várias partes do mundo estão sofrendo com inundações enquanto outras ao mesmo tempo, dentro de poucos quilômetros de distância estão sofrendo com a seca, caso de São Paulo, a quarta maior cidade do mundo está sem agua em suas represas e as chuvas que caem não são suficientes pra encher o volume morto que já se encontra a represa, situação semelhante na Califórnia nos Estados Unidos que está há quatro anos sem nenhuma gota de agua.

O navegador solitário brasileiro Amir Klink e a família Shurmmam já presenciaram e nos mostraram em vídeos o derretimento de imensos icebergs, chuvas acidas em algumas cidades e a lista não para.
Abaixo você terá a oportunidade de ver um vídeo que foi mostrado numa conferência da ONU sobre a importância da reciclagem e também vai conferir as fotos da ilha citada no início dessa matéria que foram gentilmente cedidas pelo gestor portuário, logístico e palestrante motivacional Ivan Firmino, sempre antenado com o setor ambiental também e poderemos conferir nas imagens uma belíssima tartaruga morta porque engoliu plástico pensando ser comida e consequentemente morreu sem conseguir respirar.

Tenho orgulho de ser uma Engenheira Ambiental de fato e direito e posso afirmar que os engenheiros ambientais do planeta estão a cada dia mais empenhado em criar formas sustentáveis para as empresas e essas por sua vez cada dia mais empenhadas em conseguir aplicar tais conceitos, inclusive por incentivos fiscais.

Sendo assim, empresas estão a fazendo a parte delas (a maioria), o governo fazendo a parte deles (a maioria), a igreja fazendo a parte dela, e você? O que você está fazendo? Está fazendo a sua parte? Vamos ser maioria também?

Então quando comer o próximo chocolate, o próximo iogurte, a próxima agua em copo descartável, etc... pense quatro vezes antes de jogar em qualquer lugar, pois muita gente já nem tem planeta pra agora, quanto mais pra deixar para as gerações futuras.


Consuma conscientemente!
#FicaAdica 










terça-feira, 2 de junho de 2015

Questoes ambientais no Canada

Meio ambiente

No mundo todo, as pessoas estão se conscientizando de que o crescimento econômico e a proteção ambiental devem andar de mãos dadas. Esta é a mensagem do desenvolvimento sustentável, um conceito que recebeu o apoio de toda a comunidade internacional na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Meio Ambiente (a Eco'92), realizada no Rio de Janeiro, em 1992.
Esta é uma mensagem que os canadenses levam muito a sério. Eles têm sorte de possuir um alto padrão de vida e uma rica herança ambiental, mas sabem que devem agir com sabedoria para que as gerações futuras também possam usufruir dos mesmos benefícios.
Por esta razão, o Canadá apoiou ostensivamente a Eco'92 e assinou importantes convenções e acordos internacionais para proteção ambiental do planeta. Também por esta razão, o Canadá toma a iniciativa de integrar políticas econômicas e ambientais nacionais e de fazer da prevenção à poluição uma prioridade em todos os setores.

Uma responsabilidade compartilhada

De acordo com o sistema federal do Canadá, a responsabilidade pelo meio ambiente é compartilhada entre os governos federal e provincial. As questões interprovinciais estão sob a jurisdição do governo federal, e os recursos naturais estão sob a responsabilidade das províncias e territórios. Portanto, a colaboração entre os vários níveis do governo é vital. Em nível federal, a responsabilidade imediata por questões ambientais fica com o Departamento de Meio Ambiente.
Além disso, os municípios têm um papel importante no apoio à implementação da legislação ambiental canadense. As organizações não-governamentais trabalham a fim de elevar a consciência das pessoas sobre assuntos ambientais e promover ações para os mesmos. O comércio canadense mostra-se à altura do desafio ao adotar práticas ambientalmente saudáveis e ao explorar as oportunidades econômicas abertas pela demanda crescente de produtos e serviços ambientais. Finalmente, centenas de canadenses têm mudado o seu comportamento diário, fazendo a sua parte em prol do meio ambiente.

Água, ar e terra

O Canadá possui quase 9% da água doce do planeta e a sua costa, a maior do mundo, estende-se por mais de 244 000 Km. Entretanto, a urbanização e o desenvolvimento industrial colocaram seriamente em risco esses preciosos recursos hídricos, o que hoje faz o Canadá trabalhar para remediar a situação.
O Canadá tem desenvolvido uma política nacional para orientar sobre o uso dos recursos de água doce. Atualmente, existem estações de tratamento de água potável para quase 80% dos canadenses. Os planos de ação estão estabelecendo parcerias para a limpeza da bacia do Rio Fraser, dos Grandes Lagos, do Rio São Lourenço e dos portos do Atlântico. O Canadá e os Estados Unidos estão coordenando seus esforços no sentido de resolver os problemas de poluição, como por exemplo, através da eliminação da emissão de poluentes que causam a chuva ácida, de modo a melhorar a qualidade da água dos Grandes Lagos.
O trabalho de avaliar os efeitos dos produtos químicos, contaminantes industriais e efluentes industriais tem sido desenvolvido. Aqueles considerados tóxicos são sujeitos a controles estritos, como na indústria da pasta e papel, onde as regulamentações têm ajudado a reduzir o impacto ambiental dos efluentes das fábricas.
A Rede Nacional de Monitoramento da Poluição do Ar foi estabelecida em 1989 a fim de controlar, em nível federal e provincial, a qualidade do ar nas cidades canadenses, e acordos conjuntos nesta área têm como objetivo o problema da smog urbana (combinação de neblina e fumaça).
O Plano Nacional de Redução de Sobras procura, até ano 2000, cortar pela metade o volume de sobras de embalagem gerado no Canadá. Por exemplo, em 1988, o volume de sobras de embalagens foi de 5.41 milhões de toneladas. Em 1990, os canadenses tinham reduzido o número em 14% e, em 1992, atingiram a redução de 21%. O Programa Nacional de Remediação de Locais Contaminados começou a limpar 31 locais de sobras abandonadas e perigosas no Canadá.
Finalmente, um plano de ação abrangente para a saúde e meio ambiente contém medidas para a identificação e solução de problemas de saúde associados à poluição ambiental.

Recursos renováveis

Em um contexto global, a característica predominante do Canadá é a sua abundância de terras. De uma extensão territorial total de 9 970 610 Km2, 24% são usados pela indústria florestal e 7% pela agricultura. Nesses setores baseados em recursos naturais, o Canadá está introduzindo práticas sustentáveis. Em 1992, ministros da administração florestal; grupos de aborígenes, de industriais, trabalhadores e ambientalistas, endossaram uma estratégia florestal nacional, que apóia a mudança da produção sustentável para o desenvolvimento sustentável na administração florestal. Isso inclui o estabelecimento de 10 florestas-modelo e programas de reflorestamento por todo o país. O Canadá apoiou fortemente a Declaração sobre o Princípios Florestais adotados na Eco'92 e a vê como a base de uma eventual convenção global de administração florestal.
Para encorajar a sustentabilidade na indústria agro-alimentícia, a Iniciativa de Agricultura Sustentável proporciona pesquisa, transferência de tecnologia, assistência ao desenvolvimento e educação. O governo federal trata de assuntos de interesse nacional, incluindo a proteção de recursos genéticos, limitação às emissões de gás de estufas e desenvolvimento de estratégias alternativas de controle de pragas. Assuntos de interesse regional - incluindo a conservação do solo e água, preservação do habitat da fauna e controle da poluição e de sobras - são tratados sob acordos bilaterias com as províncias e territórios.
O Canadá é um importante exportador de peixes - é o quinto do mundo em exportações. Entretanto, no começo dos anos 90, o número de reservas de peixes da costa atlântica do Canadá caiu drasticamente, inclusive as reservas de bacalhau do norte, o peixe mais importante da costa atlântica do Canadá. Em resposta, o Canadá declarou moratória à pesca do bacalhau em 1992, e para outros peixes em 1993.
As causas para estas quedas podem ser as condições ambientais desfavoráveis, pesca excessiva e, possivelmente, a ação cada vez maior de predadores, como as focas. A pesca excessiva feita por navios estrangeiros fora da zona canadense de 200 milhas, tem sido apontada como um fator decisivo para o declínio dos enormes estoques de linguados, aqueles que estão tanto dentro da zona de pesca de 200 milhas, como fora dela, em alto mar.
Durante a Eco'92, o Canadá exigiu que uma conferência das Nações Unidas recomendasse medidas para controlar a pesca em alto-mar. Na primeira sessão da conferência em 1993, o Canadá e outros estados costeiros propuseram uma rápida convenção designada a aumentar os direitos para os estados costeiros sobre os estoques de peixe que ultrapassassem as suas zonas de pesca de 200 milhas.

Espaços e espécies especiais

Os governos federal, provincial e territorial do Canadá estão publicamente comprometidos a completar, até o ano 2000, as redes de áreas protegidas representativas das regiões terrestres do país. Também estão comprometidos a acelerar a proteção às regiões marítimas e ao habitat da sua fauna, considerada crítica para a sobrevivência de outras espécies de vida selvagem. A realização destes objetivos deve resultar no estabelecimento de pelo menos 12% do Canadá como área protegida. O sistema de parques nacionais, iniciado pelo governo em 1885, está hoje completo em aproximadamente 60%, exigindo a representação das outras 16 regiões terrestres até o fim deste século.
Em apoio à Convenção de Ramsar sobre Terras Úmidas de Importância Internacional, o governo canadense adotou a Política Federal sobre a Conservação de Terras Úmidas, em 1992. Da mesma maneira, o Canadá tem protegido 32 locais de Ramsar, cuja área combinada é a maior de todas as signatárias da Convenção de Ramsar. Outros estão sendo considerados. O Plano Norte-Americano de Controle de Aves Aquáticas, acordado entre o Canadá e os Estados Unidos em 1986, tem feito com que parceiros governamentais e não-governamentais trabalhem juntos na conservação do habitat das aves aquáticas migratórias. Um novo ato florestal protege espécies ameaçadas de animais selvagens e plantas e controla o comércio na flora e fauna selvagens. O Canadá foi um dos primeiros países a assinar e ratificar a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica adotada na Eco'92.

O ártico

A parte norte do Canadá representa 40% da extensão do país, dois terços da sua costa marítima e 30% dos seus recursos de água doce. É um ambiente altamente frágil e, embora remoto, está cada vez mais sendo exposto à ameaça, tais como poluentes aerotransportados que se originam a centenas ou milhares de quilômetros de distância.
A fim de preservar a integridade da região norte, o governo federal lançou a Estratégia Ambiental do Ártico, desenvolvida em parceria com os governos territoriais, organizações nativas e os residentes do norte. A Estratégia concentra-se em quatro áreas: contaminantes, sobras, água e integração econômico-ambiental. O Canadá também tem trabalhado com seus vizinhos do Ártico de modo a proteger a região, através da Estratégia de Proteção Ambiental do Ártico.

O ambiente global

O aumento dos gases de estufa na atmosfera, o afinamento da camada de ozônio e chuva ácida são assuntos de grande interesse internacional. O Canadá busca assegurar um lugar para o meio ambiente na agenda das negociações de comércio internacionais. Atenção especial foi dada aos fatores ambientais durante as negociações sobre o Acordo de Livre Comércio Norte-Americano entre o México, Estados Unidos e Canadá e um acordo ambiental, o Acordo Norte-Americano sobre Cooperação Ambiental foi desenvolvido por estes três países. Na verdade, a Comissão Norte-Americana para Cooperação Ambiental, estabelecida sob o Acordo, será firmada em Montreal.
Em prosseguimento à Eco Rio'92, a Comissão sobre Desenvolvimento Sustentado foi estabelecida pelas Nações Unidas a fim de monitorar o progresso na realização dos objetivos de desenvolvimento sustentável. Juntamente com outros membros da Comissão, o Canadá fornecerá informação sobre as atividades realizadas para implementar o Agenda 21 - um plano global de ação sobre o meio ambiente e desenvolvimento, realizado no Rio. Esses relatos, que deverão ser apresentados periodicamente ao longo dos próximos 4 anos, ajudarão a preparar os membros da Comissão para a Revisão Geral do Agenda 21, em 1997.

Conclusão

No tocante aos assuntos ambientais, o Canadá está comprometido com a proteção da saúde e diversidade das espécies, promovendo eficiência energética e tecnologia que não agridam o meio ambiente de modo a controlar e conservar suas reservas renováveis para o benefício das gerações futuras.

Fonte
http://www.canadainternational.gc.ca/brazil-bresil/about_a-propos/enviro.aspx?lang=por
Visualizado em 06/06/2015

domingo, 15 de março de 2015

Perdão a desmatadores agora é oficial

Com a publicação pelo Ibama da Instrução Normativa nº 12 a anistia a desmatadores já pode ser colocada em prática, deixando no ar a sensação latente de impunidade

 
Área desmatada, ao sul de Santarém, no Pará, para plantio de Soja na Amazônia. (© Daniel Beltrá/Greenpeace)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicou nesta quinta-feira (7),  no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 12, que regulamenta a anistia de multas aplicadas por desmatamento ilegal até julho de 2008. Com isso, a impunidade fica oficialmente institucionalizada no Brasil.
O perdão das multas aplicadas por desmatamento ilegal em áreas de preservação permanente (APPs) e de reserva legal foi um dos aspectos mais polêmicos do novo Código Florestal, aprovado em 2012. Segundo apurou na época o jornal Folha de São Paulo, o governo deixaria de arrecadar R$ 8,4 bilhões com a renúncia das dívidas
Mas talvez o maior impacto da regulamentação seja na credibilidade do País quanto a sua capacidade de coibir, fiscalizar e combater o desmatamento ilegal, já que a anistia abre um perigoso precedente ao sinalizar que descumprir a lei pode compensar.

“Diante dessa situação, que legitima aqueles que praticam o crime do desmatamento, fica nítido quão necessário é o engajamento da sociedade para barrar tais retrocessos”, afirma Cristiane Mazzetti, da campanha Amazônia do Greenpeace.
De acordo com a portaria publicada pelo Ibama, para ter direito a anistia o desmatador ilegal precisa ter suas  terras registradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que é um compromisso assumido pelo proprietário de áreas rurais em recompor e manter áreas de preservação.

Se atualmente os órgãos de fiscalização já não tem capacidade de averiguar e punir todas infrações ambientais como desmatamento e corte ilegal de madeira, será muito difícil garantir que estes desmatadores cumpram as exigências para a regularização da anistia.

“As florestas são um bem de todos e garantirão nosso futuro, precisamos agir para assegurar que a conservação delas ganhe cada vez mais espaço na agenda de desenvolvimento do país e que os retrocessos , como a anistia aos desmatadores,  cada vez menos espaço”,  completa Mazzetti.

Pensando nisso é que o Greenpeace está construindo, junto da sociedade, um movimento crescente pelo fim do desmatamento no Brasil. 1 milhão de brasileiros já apoiam o projeto de lei de iniciativa popular pelo Desmatamento Zero. Para fazer parte dessa história assine a petição, divulgue, participe.

Fonte:
Notícia - 8 - ago - 2014
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1248817976869947378#editor/target=post;postID=5281898535615182827

sábado, 14 de março de 2015

Energia Solar: Nova Tecnologia

Na revista Veja da semana passada saiu uma materia muito legal sobre a nova energia solar... confira quando puder...
Enquanto isso publico abaixo uma materia sobre o mesmo assunto, confira...

Imagine gerar energia elétrica em sua casa usando uma película plástica, fina e transparente. O produto, que mais parece saído de filmes de ficção, promete colocar o Brasil na vanguarda da geração de eletricidade por meio da energia solar. Trata-se da tecnologia fotovoltaica orgânica (OPV), sigla em inglês, que deve, já em 2015, tornar-se realidade no país, que, por outro lado, ainda tem 1 milhão de casas sem energia elétrica. A pesquisa começou a ser desenvolvida em 2007 pela empresa CSEM Brasil, instalada no parque tecnológico do Senai-Cetec, no bairro Cidade Nova, em Belo Horizonte.

Em breve, a tecnologia poderá ser vista em janelas de residências, revestimentos de prédios, automóveis, vestuário e celulares. Segundo o presidente da CSEM no Brasil, Tiago Maranhão Alves, a tecnologia vai mudar a mentalidade e o estigma do Brasil.

“Somos pioneiros em um projeto que pode mudar o futuro de nossos filhos”, diz o engenheiro pernambucano, que está há cinco anos na capital mineira e não esconde a satisfação com os resultados. “A tecnologia fotovoltaica orgânica de filmes finos coloca o Brasil em outro patamar.” Os investimentos no projeto, entre 2008 e 2012, chegam a R$ 50 milhões, com recursos do FIR Capital, Fapemig, BNDES e da própria CSEM, filial do Centre Suice d’Electronique et Microtechnique. Parte desse investimento está sendo gasto na construção e na adaptação das máquinas, que ainda não são fabricadas em larga escala. A previsão é de que, até 2023, OPV tenha mercado 50% maior que outras tecnologias e movimente cifras da ordem de R$ 20 bilhões no mundo (R$ 1 bilhão até 2019).

A impressão da película, que lembra um pouco a de uma off-set rotativa, é feita em rolos, o que torna mais fáceis seu transporte e armazenamento. Para levar a cabo o projeto, a empresa buscou parceria com universidades na Inglaterra e na Alemanha, além de diversas instituições brasileiras, como as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Ouro Preto (Ufop), de São Carlos (UFSCar), Universidade de São Paulo (USP). Ao todo, trabalham no projeto 21 pesquisadores de 11 nacionalidades. Além da tecnologia fotovoltaica, o centro de pesquisa desenvolve a impressão de circuitos cerâmicos para os setores aeroespacial, mineração, óleo e gás.

Para o engenheiro eletricista Alexandre Henriger, especialista e responsável pela instalação da energia solar no estádio do Mineirão, a produção terá alto impacto na economia de Minas Gerais. “Hoje, o preço ainda é muito alto, como em qualquer tecnologia, mas futuramente será possível ganhar em escala de produção”, explica Henriger.

Já o diretor de ciência, tecnologia e inovação da Fapemig, Evaldo Ferreira Vilela, destaca a importância do projeto, mas faz um alerta quanto ao escoamento da produção, gargalo do Brasil. Isso pode tornar a indústria menos competitiva. “Falta velocidade nos processos. O Grupo CSEM quer buscar um modelo eficiente de produção e distribuição. Eles sabem que não basta produzir, precisa haver velocidade na entrega”, completa Evaldo.

Fonte: Encontro

terça-feira, 10 de março de 2015

Projeto de fossa ecológica na zona rural de Varginha é premiado

Iniciativa beneficia 150 famílias que vivem no Bairro dos Martins.


Proposta ajudou na redução de problemas de saúde e vermes.



Um projeto de fossa ecológica da  Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) tem melhorado a qualidade de vida de moradores do Bairro dos Martins, na zona rural de Varginha (MG). As 150 famílias que moram no local já receberam o novo modelo de tratamento de esgoto, que foi premiado  pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social nesta semana.

Com um modelo americano de fabricação simples, a fossa ecológica leva brita, areia, entulhos e pneus velhos. O custo de cada uma fica em torno de R$ 700 e a instalação não contamina o lençol freático.

A região rural de Varginha sofria com a falta de saneamento básico e com a contaminação por verminoses, mas, com a fossa ecológica, os índices foram reduzidos. Quem destaca isso é a produtora rural Rosângela Pereira. “Eu convivi com o problema durante 12 anos. O esgoto era todo despejado no córrego que fica no fundo da minha casa, mas há dois anos eu experimentei  e gostei”, disse.

Segundo a coordenadora do Programa de Saúde da Família (PSF) da zona rural de Varginha, Elaine Chagas Ribeiro, a qualidade de vida de fato melhorou após a instalação das fossas. “Agora é muito raro atendermos pessoas com problemas de vermes aqui na região. As novas fossas melhoraram muito a saúde da população”, destacou.

A iniciativa trouxe também benefício para os produtores de café especial do bairro rural, conforme contou o  presidente da Cooperativa dos Produtores de Café Especial, Eduardo Reghi: “A fossa ecológica permite a manutenção de um certificado que garante o melhor preço no mercado cafeeiro”.

Já de acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Luiz Geraldo Reis, o projeto deve ser expandido. “Além do Bairro dos Martins, pretendemos levar as fossas ecológicas para toda zona rural de Varginha”, pontuou.

Fonte: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2013/11/projeto-de-fossa-ecologica-na-zona-rural-de-varginha-e-premiado.html
14/11/2013 13h44 - Atualizado em 14/11/2013 14h21

Torre Eiffel Ecologica

Ajudando a contribuir com esse blog com noticias sobre o meio ambiente, quero destacar uma noticia que nao sei se voces leitores sabem...



A Torre Eiffel é ecologica, voces sabiam disso?

vou lhes contar o porque...

duas turbinas de vento foram instalados no segundo andar do monumento símbolo de Paris, 127 metros de altura, conforme anunciado pela empresa responsável pela sua gestão.  

7 metros de altura com um diâmetro de três metros, as duas turbinas - toupeira cinzenta como "A Dama de Ferro" para melhor camuflagem - têm uma capacidade de produção de 10.000 quilowatts por ano: 

o suficiente para cobrir as necessidades energéticas da loja no primeiro plano.

Nao e muito legal isso?

Eu tive a oportunidade de conferir isso de pertinho... (veja fotos) e compartilho com voces agora...

E isso ai galera bonita da internet, vamos ajudar a cuidar do nosso planeta...

domingo, 8 de março de 2015

Mulheres na Engenharia: uma história de luta e dedicação






O dia 08 de março de 1857 foi marcado por uma grande manifestação de operárias de uma fábrica de tecidos norte-americana, que reivindicavam melhores condições laborais. Neste dia, mais de 100 tecelãs foram mortas ao lutar pelo reconhecimento e por um tratamento digno no ambiente de trabalho.
Hoje, mais de 150 anos depois, o Dia Internacional da Mulher comemora os triunfos alcançados pela classe feminina e continua sendo uma data para refletir sobre os desafios que elas ainda enfrentam. Paradigmas continuam sendo quebrados e, aos poucos, as mulheres têm conquistado seu espaço e se destacado em diversas áreas.
O ingresso feminino no ensino superior foi um desses desafios: ocorreu de maneira discriminatória, sendo que os interesses e habilidades de cada gênero eram fortemente marcados por supostas tendências instintivas, o que levou muitas profissões a serem classificadas como essencialmente masculinas ou femininas.
Durante muitos anos, a Engenharia, por exemplo, foi amplamente associada aos homens. Ainda hoje, o número de mulheres engenheiras ainda é baixo. Segundo dados atuais do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), as mulheres representam menos de 14% dos profissionais registrados em todas as modalidades no sistema Confea/Crea.
A discriminação pode existir, nas diversas profissões, nas salas de aula, no ambiente de trabalho e nas diferenças salariais. Na opinião da Engenheira Civil e associada da ABES-SP, Sandra Beatriz Giron, ainda há preconceito. “A sociedade tenta igualdade, mas isto são palavras. A realidade é outra. A mulher consegue posição, mas com muita, muita luta”, ressalta.
Sandra, formada em 1972 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS, conta que em sua época, as oportunidades eram ainda mais escassas do que atualmente. “Ao concluir meu curso, quis prestar um concurso para trabalhar na Petrobrás, como engenheira, mas não era permitido ao sexo feminino. O que vale no trabalho é a produção e não o gênero. Miolos não têm sexo. Dedicação, empenho, garra, esforço não têm sexo”.
Para a engenheira Ester Feche Guimarães, que atua na área de Regulação dos Serviços Públicos de Saneamento dentro da SABESP, como Assessora de Diretoria na Superintendência de Assuntos Regulatórios, e como Coordenadora da Câmara de Tarifas e Regulação na ABES-Nacional, a questão principal, quando se fala em preconceito, é se a pessoa que o sofre está apta a reconhecê-lo e tem habilidades e ferramental para superá-lo.

 “O preconceito é algo muito sutil e pode passar despercebido. Sempre fui muito respeitada pelo meu trabalho técnico e por minha postura ética pelos meus pares e pela base da empresa, assim como, pelo meu posicionamento assertivo. Não trabalhei toda a minha vida em áreas de gestão. Fui engenheira de projetos de automação no setor elétrico numa empresa francesa e depois na própria Sabesp e sentia o respeito dos colegas pelo meu trabalho. Acho que a mulher vai ocupando espaço pelo conhecimento, dedicação e conduta”, ressalta.

Esther reconhece que há situações de preconceito contra mulheres de diferentes níveis das estruturas organizacionais das empresas. “Hoje não se admitem `piadinhas´  quanto a raça, cor e credo das pessoas, mas tratam-se com naturalidade as `piadinhas´ quanto ao gênero. O preconceito pode ou não ser explicitado em palavras, pode ser em atos ou até mesmo em omissões. Nesse sentido penso que precisamos refletir em quais paradigmas estamos nos apoiando para exercer nossa profissão e promover espaços para a participação da mulher, quando está em condições iguais ou superiores á um profissional de gênero masculino.”

Essa reflexão, complementa a engenheira, serve para os homens, quando se referem às mulheres, para as organizações, ao fazerem escolhas de profissionais para cargos gerenciais, e para as mulheres, quando usam de mecanismos não legítimos para obter o apoio empresarial e serem promovidas.

Reconhecendo não só o esforço, mas também o valor do trabalho feminino, os engenheiros Caetano Fiorese Neto e Fernando Rossi Fernandes, diretores da Construtora Fiorese Fernandes, optaram por contratar apenas engenheiras mulheres para atuar na empresa. “Trabalhamos no mercado de construção de alto padrão e desde o início acreditávamos que a mulher seria peça fundamental em nossas obras por serem mais detalhistas e organizadas. 

Sempre tivemos um ótimo ambiente nas construções pois elas cultivam um relacionamento baseado na amizade com os demais trabalhadores e fornecedores sem comprometer o respeito mútuo. Estão sempre focadas no desenvolvimento profissional e hoje temos no nosso quadro 100% de engenheiras que fizeram ou estão fazendo algum curso de extensão”, afirma Fernando.
Apesar de, por muitas vezes, parecer obter resultados lentos e aquém do que exige o século 21, a luta das mulheres no mercado de trabalho vem contabilizando conquistas e apoio. Em 2007, foi criado o Grupo de Trabalho Mulher do CREA-PR. O Grupo tem o objetivo de debater a participação das mulheres, ampliando os conhecimentos das questões relativas ao mercado profissional, além de reconhecer aquelas que contribuíram para a valorização e inserção das mulheres no mercado de trabalho e promover a interação com os demais Conselhos Regionais.
Esta é apenas uma dentre as diversas iniciativas que apoiam a participação feminina na Engenharia e reconhecem que a mulher tem muito a contribuir nesta área. Assim, as mulheres continuam transformando uma realidade que antes parecia estagnada, contribuindo, em parceria com os homens, para construir e melhorar a profissão, o meio ambiente e a sociedade, assim como faz a Engenheira Ambiental Alexandra de Oliveira formada pela Universidade de Pernambuco - Unicap, leva seus conhecimentos com extrema dedicação, empenho, garra e esforço nao so  pra realizar um otimo trabalho pra empresa que presta servicos atualmente mas pra contribuir alem de tudo pra um planeta cada vez melhor.

 
 

sexta-feira, 6 de março de 2015

Recife perdeu 4,9 mil árvores em dois anos

Prefeitura alega que erradicou plantas doentes e que ofereciam riscos à população

Árvore cortada na Avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças / Foto: Fernando da Hora/JC Imagem

Árvore cortada na Avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças

Foto: Fernando da Hora/JC Imagem

O Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) cobrou da Prefeitura do Recife, na manhã de quarta-feira (4), explicações para as podas drásticas e a supressão de árvores na cidade. Em 2013 e 2014 a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) fez 41.400 podas e erradicou 4.922 plantas de ruas, praças, parques e morros, alegando razões variadas: doença, incompatibilidade com postes da rede elétrica, ameaça de desabamento em via pública e risco para desmoronamento nas áreas de colina.

“Muitas das podas são feitas de qualquer jeito, com cortes irregulares. As árvores ficam reduzidas ao tronco”, destaca o conselheiro Jason Torres, representante da ONG Centro de Atitudes no Comam. Em sua defesa, a prefeitura disse que evita ao máximo os cortes radicais dos ramos. “Se feita de forma correta, com conhecimento técnico e científico, a poda não mutila a árvore”, diz o engenheiro agrônomo da Emlurb, Tadeu Pontes, durante a reunião do Comam, no auditório da Fafire, no Centro da cidade.
 
Segundo ele, a falta de capacitação da mão de obra usada no serviço e a rotatividade de funcionários das empresas terceirizadas contribuem com a execução da poda danosa ao vegetal. Tadeu Pontes aproveitou o encontro para informar que a Emlurb plantou 18.100 mudas na capital pernambucana, de 2013 até os primeiros meses de 2015. “Porém, não sabemos quantas sobreviveram, temos muitos problemas com vandalismo”, argumenta.

Também disse que quase todos os mulungus (brasileirinho) da arborização de áreas públicas da cidade estão morrendo e terão de ser erradicados. A planta, apesar do nome, não é nativa. “Os mulungus foram atacados por uma praga, por causa da umidade, e os troncos apodrecem na parte de baixo”, explica.


Galeria de imagens

Prefeitura do Recife fez 41.400 podas de árvores na cidade, em 2013 e 2014
Legenda
Anteriores
  • Foto%3A%20Edmar%20Melo/JC%20Imagem
  • Foto%3A%20Fernando%20da%20Hora/JC%20Imagem
  • Foto%3A%20Fernando%20da%20Hora/JC%20Imagem












Domingo passado (1º), a Emlurb cortou um pé de ficus na calçada do Colégio Agnes, na Avenida Rui Barbosa (Graças), na Zona Norte. A árvore, alega a empresa, ocupava toda a largura da calçada, estava doente, inclinada sobre a escola e com galhos sobre a rede elétrica de alta tensão.

Secretário Executivo de Sustentabilidade do Recife, o arquiteto Maurício Guerra acrescenta que, somando o plantio feito pela Emlurb e as ações da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade a cidade ganhou mais de 30 mil mudas de 2013 até os primeiros meses de 2015. Na reunião do Comam, ele apresentou o programa de plantio desenvolvido pela SMAS, levando em consideração o potencial da rua e o déficit de árvores no local.

O estudo, diz ele, mostra a necessidade de reforço de vegetação nos bairros do Prado, Madalena, Torre, Cordeiro e Iputinga, na Zona Oeste. “São lugares onde já se constatou ilhas de calor, por falta de arborização. Por isso, terão prioridade no plantio”, afirma. O arquiteto adianta que não serão colocadas mudas em calçadas com menos de 1,5 metro de largura, para não prejudicar a circulação de pedestres e cadeirantes.

De preferência, as vias públicas deverão ser arborizadas com espécies nativas, compatíveis com o lugar. São indicados o ipê, algodão-da-praia e pau-brasil, entre outras.

Na mesma reunião, Jason Torres sugeriu ao Comam acompanhar o projeto de rede elétrica subterrânea que está sendo desenvolvido pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). “A rede embutida é o ideal para preservar as árvores”, diz ele.

A Celpe faz duas mil podas por mês, para tirar os galhos de cima da fiação. “Estamos ajustando a fiação à vegetação. Implantamos 21 quilômetros de rede protegida no Recife e deveremos instalar mais 50 quilômetros em 2015”, informa Thiago Dias Caires, gestor de meio ambiente da Celpe.
  • Fonte: Publicado em 05/03/2015, às 08h08 no site: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2015/03/05/recife-perdeu-49-mil-arvores-em-dois-anos-170852.php