domingo, 15 de março de 2015

Perdão a desmatadores agora é oficial

Com a publicação pelo Ibama da Instrução Normativa nº 12 a anistia a desmatadores já pode ser colocada em prática, deixando no ar a sensação latente de impunidade

 
Área desmatada, ao sul de Santarém, no Pará, para plantio de Soja na Amazônia. (© Daniel Beltrá/Greenpeace)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicou nesta quinta-feira (7),  no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 12, que regulamenta a anistia de multas aplicadas por desmatamento ilegal até julho de 2008. Com isso, a impunidade fica oficialmente institucionalizada no Brasil.
O perdão das multas aplicadas por desmatamento ilegal em áreas de preservação permanente (APPs) e de reserva legal foi um dos aspectos mais polêmicos do novo Código Florestal, aprovado em 2012. Segundo apurou na época o jornal Folha de São Paulo, o governo deixaria de arrecadar R$ 8,4 bilhões com a renúncia das dívidas
Mas talvez o maior impacto da regulamentação seja na credibilidade do País quanto a sua capacidade de coibir, fiscalizar e combater o desmatamento ilegal, já que a anistia abre um perigoso precedente ao sinalizar que descumprir a lei pode compensar.

“Diante dessa situação, que legitima aqueles que praticam o crime do desmatamento, fica nítido quão necessário é o engajamento da sociedade para barrar tais retrocessos”, afirma Cristiane Mazzetti, da campanha Amazônia do Greenpeace.
De acordo com a portaria publicada pelo Ibama, para ter direito a anistia o desmatador ilegal precisa ter suas  terras registradas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e aderir ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que é um compromisso assumido pelo proprietário de áreas rurais em recompor e manter áreas de preservação.

Se atualmente os órgãos de fiscalização já não tem capacidade de averiguar e punir todas infrações ambientais como desmatamento e corte ilegal de madeira, será muito difícil garantir que estes desmatadores cumpram as exigências para a regularização da anistia.

“As florestas são um bem de todos e garantirão nosso futuro, precisamos agir para assegurar que a conservação delas ganhe cada vez mais espaço na agenda de desenvolvimento do país e que os retrocessos , como a anistia aos desmatadores,  cada vez menos espaço”,  completa Mazzetti.

Pensando nisso é que o Greenpeace está construindo, junto da sociedade, um movimento crescente pelo fim do desmatamento no Brasil. 1 milhão de brasileiros já apoiam o projeto de lei de iniciativa popular pelo Desmatamento Zero. Para fazer parte dessa história assine a petição, divulgue, participe.

Fonte:
Notícia - 8 - ago - 2014
https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=1248817976869947378#editor/target=post;postID=5281898535615182827

sábado, 14 de março de 2015

Energia Solar: Nova Tecnologia

Na revista Veja da semana passada saiu uma materia muito legal sobre a nova energia solar... confira quando puder...
Enquanto isso publico abaixo uma materia sobre o mesmo assunto, confira...

Imagine gerar energia elétrica em sua casa usando uma película plástica, fina e transparente. O produto, que mais parece saído de filmes de ficção, promete colocar o Brasil na vanguarda da geração de eletricidade por meio da energia solar. Trata-se da tecnologia fotovoltaica orgânica (OPV), sigla em inglês, que deve, já em 2015, tornar-se realidade no país, que, por outro lado, ainda tem 1 milhão de casas sem energia elétrica. A pesquisa começou a ser desenvolvida em 2007 pela empresa CSEM Brasil, instalada no parque tecnológico do Senai-Cetec, no bairro Cidade Nova, em Belo Horizonte.

Em breve, a tecnologia poderá ser vista em janelas de residências, revestimentos de prédios, automóveis, vestuário e celulares. Segundo o presidente da CSEM no Brasil, Tiago Maranhão Alves, a tecnologia vai mudar a mentalidade e o estigma do Brasil.

“Somos pioneiros em um projeto que pode mudar o futuro de nossos filhos”, diz o engenheiro pernambucano, que está há cinco anos na capital mineira e não esconde a satisfação com os resultados. “A tecnologia fotovoltaica orgânica de filmes finos coloca o Brasil em outro patamar.” Os investimentos no projeto, entre 2008 e 2012, chegam a R$ 50 milhões, com recursos do FIR Capital, Fapemig, BNDES e da própria CSEM, filial do Centre Suice d’Electronique et Microtechnique. Parte desse investimento está sendo gasto na construção e na adaptação das máquinas, que ainda não são fabricadas em larga escala. A previsão é de que, até 2023, OPV tenha mercado 50% maior que outras tecnologias e movimente cifras da ordem de R$ 20 bilhões no mundo (R$ 1 bilhão até 2019).

A impressão da película, que lembra um pouco a de uma off-set rotativa, é feita em rolos, o que torna mais fáceis seu transporte e armazenamento. Para levar a cabo o projeto, a empresa buscou parceria com universidades na Inglaterra e na Alemanha, além de diversas instituições brasileiras, como as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Ouro Preto (Ufop), de São Carlos (UFSCar), Universidade de São Paulo (USP). Ao todo, trabalham no projeto 21 pesquisadores de 11 nacionalidades. Além da tecnologia fotovoltaica, o centro de pesquisa desenvolve a impressão de circuitos cerâmicos para os setores aeroespacial, mineração, óleo e gás.

Para o engenheiro eletricista Alexandre Henriger, especialista e responsável pela instalação da energia solar no estádio do Mineirão, a produção terá alto impacto na economia de Minas Gerais. “Hoje, o preço ainda é muito alto, como em qualquer tecnologia, mas futuramente será possível ganhar em escala de produção”, explica Henriger.

Já o diretor de ciência, tecnologia e inovação da Fapemig, Evaldo Ferreira Vilela, destaca a importância do projeto, mas faz um alerta quanto ao escoamento da produção, gargalo do Brasil. Isso pode tornar a indústria menos competitiva. “Falta velocidade nos processos. O Grupo CSEM quer buscar um modelo eficiente de produção e distribuição. Eles sabem que não basta produzir, precisa haver velocidade na entrega”, completa Evaldo.

Fonte: Encontro

terça-feira, 10 de março de 2015

Projeto de fossa ecológica na zona rural de Varginha é premiado

Iniciativa beneficia 150 famílias que vivem no Bairro dos Martins.


Proposta ajudou na redução de problemas de saúde e vermes.



Um projeto de fossa ecológica da  Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) tem melhorado a qualidade de vida de moradores do Bairro dos Martins, na zona rural de Varginha (MG). As 150 famílias que moram no local já receberam o novo modelo de tratamento de esgoto, que foi premiado  pela Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social nesta semana.

Com um modelo americano de fabricação simples, a fossa ecológica leva brita, areia, entulhos e pneus velhos. O custo de cada uma fica em torno de R$ 700 e a instalação não contamina o lençol freático.

A região rural de Varginha sofria com a falta de saneamento básico e com a contaminação por verminoses, mas, com a fossa ecológica, os índices foram reduzidos. Quem destaca isso é a produtora rural Rosângela Pereira. “Eu convivi com o problema durante 12 anos. O esgoto era todo despejado no córrego que fica no fundo da minha casa, mas há dois anos eu experimentei  e gostei”, disse.

Segundo a coordenadora do Programa de Saúde da Família (PSF) da zona rural de Varginha, Elaine Chagas Ribeiro, a qualidade de vida de fato melhorou após a instalação das fossas. “Agora é muito raro atendermos pessoas com problemas de vermes aqui na região. As novas fossas melhoraram muito a saúde da população”, destacou.

A iniciativa trouxe também benefício para os produtores de café especial do bairro rural, conforme contou o  presidente da Cooperativa dos Produtores de Café Especial, Eduardo Reghi: “A fossa ecológica permite a manutenção de um certificado que garante o melhor preço no mercado cafeeiro”.

Já de acordo com o engenheiro agrônomo da Emater, Luiz Geraldo Reis, o projeto deve ser expandido. “Além do Bairro dos Martins, pretendemos levar as fossas ecológicas para toda zona rural de Varginha”, pontuou.

Fonte: http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2013/11/projeto-de-fossa-ecologica-na-zona-rural-de-varginha-e-premiado.html
14/11/2013 13h44 - Atualizado em 14/11/2013 14h21

Torre Eiffel Ecologica

Ajudando a contribuir com esse blog com noticias sobre o meio ambiente, quero destacar uma noticia que nao sei se voces leitores sabem...



A Torre Eiffel é ecologica, voces sabiam disso?

vou lhes contar o porque...

duas turbinas de vento foram instalados no segundo andar do monumento símbolo de Paris, 127 metros de altura, conforme anunciado pela empresa responsável pela sua gestão.  

7 metros de altura com um diâmetro de três metros, as duas turbinas - toupeira cinzenta como "A Dama de Ferro" para melhor camuflagem - têm uma capacidade de produção de 10.000 quilowatts por ano: 

o suficiente para cobrir as necessidades energéticas da loja no primeiro plano.

Nao e muito legal isso?

Eu tive a oportunidade de conferir isso de pertinho... (veja fotos) e compartilho com voces agora...

E isso ai galera bonita da internet, vamos ajudar a cuidar do nosso planeta...

domingo, 8 de março de 2015

Mulheres na Engenharia: uma história de luta e dedicação






O dia 08 de março de 1857 foi marcado por uma grande manifestação de operárias de uma fábrica de tecidos norte-americana, que reivindicavam melhores condições laborais. Neste dia, mais de 100 tecelãs foram mortas ao lutar pelo reconhecimento e por um tratamento digno no ambiente de trabalho.
Hoje, mais de 150 anos depois, o Dia Internacional da Mulher comemora os triunfos alcançados pela classe feminina e continua sendo uma data para refletir sobre os desafios que elas ainda enfrentam. Paradigmas continuam sendo quebrados e, aos poucos, as mulheres têm conquistado seu espaço e se destacado em diversas áreas.
O ingresso feminino no ensino superior foi um desses desafios: ocorreu de maneira discriminatória, sendo que os interesses e habilidades de cada gênero eram fortemente marcados por supostas tendências instintivas, o que levou muitas profissões a serem classificadas como essencialmente masculinas ou femininas.
Durante muitos anos, a Engenharia, por exemplo, foi amplamente associada aos homens. Ainda hoje, o número de mulheres engenheiras ainda é baixo. Segundo dados atuais do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), as mulheres representam menos de 14% dos profissionais registrados em todas as modalidades no sistema Confea/Crea.
A discriminação pode existir, nas diversas profissões, nas salas de aula, no ambiente de trabalho e nas diferenças salariais. Na opinião da Engenheira Civil e associada da ABES-SP, Sandra Beatriz Giron, ainda há preconceito. “A sociedade tenta igualdade, mas isto são palavras. A realidade é outra. A mulher consegue posição, mas com muita, muita luta”, ressalta.
Sandra, formada em 1972 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS, conta que em sua época, as oportunidades eram ainda mais escassas do que atualmente. “Ao concluir meu curso, quis prestar um concurso para trabalhar na Petrobrás, como engenheira, mas não era permitido ao sexo feminino. O que vale no trabalho é a produção e não o gênero. Miolos não têm sexo. Dedicação, empenho, garra, esforço não têm sexo”.
Para a engenheira Ester Feche Guimarães, que atua na área de Regulação dos Serviços Públicos de Saneamento dentro da SABESP, como Assessora de Diretoria na Superintendência de Assuntos Regulatórios, e como Coordenadora da Câmara de Tarifas e Regulação na ABES-Nacional, a questão principal, quando se fala em preconceito, é se a pessoa que o sofre está apta a reconhecê-lo e tem habilidades e ferramental para superá-lo.

 “O preconceito é algo muito sutil e pode passar despercebido. Sempre fui muito respeitada pelo meu trabalho técnico e por minha postura ética pelos meus pares e pela base da empresa, assim como, pelo meu posicionamento assertivo. Não trabalhei toda a minha vida em áreas de gestão. Fui engenheira de projetos de automação no setor elétrico numa empresa francesa e depois na própria Sabesp e sentia o respeito dos colegas pelo meu trabalho. Acho que a mulher vai ocupando espaço pelo conhecimento, dedicação e conduta”, ressalta.

Esther reconhece que há situações de preconceito contra mulheres de diferentes níveis das estruturas organizacionais das empresas. “Hoje não se admitem `piadinhas´  quanto a raça, cor e credo das pessoas, mas tratam-se com naturalidade as `piadinhas´ quanto ao gênero. O preconceito pode ou não ser explicitado em palavras, pode ser em atos ou até mesmo em omissões. Nesse sentido penso que precisamos refletir em quais paradigmas estamos nos apoiando para exercer nossa profissão e promover espaços para a participação da mulher, quando está em condições iguais ou superiores á um profissional de gênero masculino.”

Essa reflexão, complementa a engenheira, serve para os homens, quando se referem às mulheres, para as organizações, ao fazerem escolhas de profissionais para cargos gerenciais, e para as mulheres, quando usam de mecanismos não legítimos para obter o apoio empresarial e serem promovidas.

Reconhecendo não só o esforço, mas também o valor do trabalho feminino, os engenheiros Caetano Fiorese Neto e Fernando Rossi Fernandes, diretores da Construtora Fiorese Fernandes, optaram por contratar apenas engenheiras mulheres para atuar na empresa. “Trabalhamos no mercado de construção de alto padrão e desde o início acreditávamos que a mulher seria peça fundamental em nossas obras por serem mais detalhistas e organizadas. 

Sempre tivemos um ótimo ambiente nas construções pois elas cultivam um relacionamento baseado na amizade com os demais trabalhadores e fornecedores sem comprometer o respeito mútuo. Estão sempre focadas no desenvolvimento profissional e hoje temos no nosso quadro 100% de engenheiras que fizeram ou estão fazendo algum curso de extensão”, afirma Fernando.
Apesar de, por muitas vezes, parecer obter resultados lentos e aquém do que exige o século 21, a luta das mulheres no mercado de trabalho vem contabilizando conquistas e apoio. Em 2007, foi criado o Grupo de Trabalho Mulher do CREA-PR. O Grupo tem o objetivo de debater a participação das mulheres, ampliando os conhecimentos das questões relativas ao mercado profissional, além de reconhecer aquelas que contribuíram para a valorização e inserção das mulheres no mercado de trabalho e promover a interação com os demais Conselhos Regionais.
Esta é apenas uma dentre as diversas iniciativas que apoiam a participação feminina na Engenharia e reconhecem que a mulher tem muito a contribuir nesta área. Assim, as mulheres continuam transformando uma realidade que antes parecia estagnada, contribuindo, em parceria com os homens, para construir e melhorar a profissão, o meio ambiente e a sociedade, assim como faz a Engenheira Ambiental Alexandra de Oliveira formada pela Universidade de Pernambuco - Unicap, leva seus conhecimentos com extrema dedicação, empenho, garra e esforço nao so  pra realizar um otimo trabalho pra empresa que presta servicos atualmente mas pra contribuir alem de tudo pra um planeta cada vez melhor.

 
 

sexta-feira, 6 de março de 2015

Recife perdeu 4,9 mil árvores em dois anos

Prefeitura alega que erradicou plantas doentes e que ofereciam riscos à população

Árvore cortada na Avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças / Foto: Fernando da Hora/JC Imagem

Árvore cortada na Avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças

Foto: Fernando da Hora/JC Imagem

O Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) cobrou da Prefeitura do Recife, na manhã de quarta-feira (4), explicações para as podas drásticas e a supressão de árvores na cidade. Em 2013 e 2014 a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) fez 41.400 podas e erradicou 4.922 plantas de ruas, praças, parques e morros, alegando razões variadas: doença, incompatibilidade com postes da rede elétrica, ameaça de desabamento em via pública e risco para desmoronamento nas áreas de colina.

“Muitas das podas são feitas de qualquer jeito, com cortes irregulares. As árvores ficam reduzidas ao tronco”, destaca o conselheiro Jason Torres, representante da ONG Centro de Atitudes no Comam. Em sua defesa, a prefeitura disse que evita ao máximo os cortes radicais dos ramos. “Se feita de forma correta, com conhecimento técnico e científico, a poda não mutila a árvore”, diz o engenheiro agrônomo da Emlurb, Tadeu Pontes, durante a reunião do Comam, no auditório da Fafire, no Centro da cidade.
 
Segundo ele, a falta de capacitação da mão de obra usada no serviço e a rotatividade de funcionários das empresas terceirizadas contribuem com a execução da poda danosa ao vegetal. Tadeu Pontes aproveitou o encontro para informar que a Emlurb plantou 18.100 mudas na capital pernambucana, de 2013 até os primeiros meses de 2015. “Porém, não sabemos quantas sobreviveram, temos muitos problemas com vandalismo”, argumenta.

Também disse que quase todos os mulungus (brasileirinho) da arborização de áreas públicas da cidade estão morrendo e terão de ser erradicados. A planta, apesar do nome, não é nativa. “Os mulungus foram atacados por uma praga, por causa da umidade, e os troncos apodrecem na parte de baixo”, explica.


Galeria de imagens

Prefeitura do Recife fez 41.400 podas de árvores na cidade, em 2013 e 2014
Legenda
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Domingo passado (1º), a Emlurb cortou um pé de ficus na calçada do Colégio Agnes, na Avenida Rui Barbosa (Graças), na Zona Norte. A árvore, alega a empresa, ocupava toda a largura da calçada, estava doente, inclinada sobre a escola e com galhos sobre a rede elétrica de alta tensão.

Secretário Executivo de Sustentabilidade do Recife, o arquiteto Maurício Guerra acrescenta que, somando o plantio feito pela Emlurb e as ações da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade a cidade ganhou mais de 30 mil mudas de 2013 até os primeiros meses de 2015. Na reunião do Comam, ele apresentou o programa de plantio desenvolvido pela SMAS, levando em consideração o potencial da rua e o déficit de árvores no local.

O estudo, diz ele, mostra a necessidade de reforço de vegetação nos bairros do Prado, Madalena, Torre, Cordeiro e Iputinga, na Zona Oeste. “São lugares onde já se constatou ilhas de calor, por falta de arborização. Por isso, terão prioridade no plantio”, afirma. O arquiteto adianta que não serão colocadas mudas em calçadas com menos de 1,5 metro de largura, para não prejudicar a circulação de pedestres e cadeirantes.

De preferência, as vias públicas deverão ser arborizadas com espécies nativas, compatíveis com o lugar. São indicados o ipê, algodão-da-praia e pau-brasil, entre outras.

Na mesma reunião, Jason Torres sugeriu ao Comam acompanhar o projeto de rede elétrica subterrânea que está sendo desenvolvido pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). “A rede embutida é o ideal para preservar as árvores”, diz ele.

A Celpe faz duas mil podas por mês, para tirar os galhos de cima da fiação. “Estamos ajustando a fiação à vegetação. Implantamos 21 quilômetros de rede protegida no Recife e deveremos instalar mais 50 quilômetros em 2015”, informa Thiago Dias Caires, gestor de meio ambiente da Celpe.
  • Fonte: Publicado em 05/03/2015, às 08h08 no site: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2015/03/05/recife-perdeu-49-mil-arvores-em-dois-anos-170852.php


     

quinta-feira, 5 de março de 2015

Energia das Ondas

Energia das Ondas


As ondas são formadas pela força do vento sobre a água e o tamanho das ondas varia com a velocidade do vento, da sua duração e da sua distância da água da qual o vento faz força. O movimento da água que resulta da força do vento transporta energia cinética que pode ser aproveitada por dispositivos próprios para a captação dessa energia, chamada energia das ondas.

Além da energia gerada pelo movimento da água que gera ondas e das quais resulta energia cinética, existe também a energia das marés que resulta da deslocação da água do mar, ou seja, com as variações de marés e ainda existe a energia térmica dos oceanos que apesar de ser menos falada não deixa de ser importante.
Como o nome indica este tipo de energia usa as diferenças de temperatura do mar, ainda não se sabe muito sobre esta energia, apesar de estar a ser utilizada no Japão numa fase de demonstração e experimentação.


Transformar em Energia

 
A tecnologia Pelamis afigura-se a uma cobra articulada que balança à medida que as ondas percorrem o seu comprimento. Esse movimento nas articulações permite accionar geradores de electricidade e a energia é depois recolhida por um cabo submarino e encaminhada para terra.

Está previsto que um quilómetro quadrado de oceano seja ocupado com os geradores Pelamis disponibilizando uma potência de 24 MW, podendo alimentar aproximadamente 20.000 habitações.

 Clique na imagem para ver como funciona a Energia das ondas.
(fonte: Portal das Energias Reováveis)


As ondas de alto mar podem oferecer uma energia tecnicamente mais estável que a das ondas de rebentação ou mesmo que a gerada pelo aproveitamento do vento. O movimento ondular produz energia cinética que pode pôr uma turbina a funcionar e a energia mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através de um gerador.

Actualmente utiliza-se o movimento de subida/descida da onda para dar potência a um êmbolo que se movo de cima para baixo num cilindro, o êmbolo pode por um gerador a funcionar.

Vantagens e Desvantagens


Vantagens:


- É uma energia renovável.
- Não produz qualquer tipo de poluição.
- Estão menos dependentes das condições da costa.
- Não produz qualquer tipo de poluição.
- Estão menos dependentes das condições da costa.


Desvantagens:

- Instalações de potência reduzida;
- Requer uma geometria da costa especial e com ondas de grande amplitude.
- Impossibilita a navegação (na maior parte dos casos).
- A deterioração dos materiais pela exposição à água salgada do mar.

Energia das Ondas em Portugal



Portugal prepara-se para inaugurar o primeiro parque comercial de energia das ondas, capaz de fornecer energia "limpa" a 350 mil casas. As máquinas Pelamis, nome latino que designa as serpentes marítimas, desenhados por uma empresa escocesa que é líder mundial neste novo tipo de energia renovável, são compostas de vários cilindros vermelhos, cada um deles do tamanho de um pequeno comboio regional, conectados entre si, e que apontam na direcção das ondas.
A nova tecnologia baseia-se na introdução da energia criada pelas ondas nos tubos, fazendo com que estes subam e desçam no leito do mar. A energia assim armazenada é depois ligada a um sistema hidráulico que a produz. As três serpentes marítimas serão em breve colocadas num ponto a cerca de cinco quilómetros da costa portuguesa, a partir da qual a energia será bombeada para a rede nacional. (fonte: Diário de Noticias)

 Ao largo da Póvoa de Varzim vão ser instaladas máquinas de aproveitamento energético a cerca de 5 quilómetros de terra.

terça-feira, 3 de março de 2015

Brasileira ganha prêmio alemão de sustentabilidade com projeto de pesquisa focado na Política Nacional de Resíduos Sólidos

Brasileira ganha prêmio alemão de sustentabilidade com projeto de pesquisa focado na Política Nacional de Resíduos Sólidos

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Especialista em Direito Ambiental e Políticas Públicas, a mineira Tatianna Mello Pereira da Silva, 27 anos, está entre os 25 cientistas mais promissores de todo o mundo que ganharam a sexta edição do Green Talents Award, um dos maiores prêmios mundiais no campo da sustentabilidade conferido pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa da Alemanha (BMBF). O seu projeto de pesquisa, com foco no levantamento dos motivos que impedem o avanço da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil, impressionou o júri formado pelos maiores especialistas em sustentabilidade e pesquisa da Alemanha, em meio a 800 candidaturas de mais de 100 países.

O trabalho da brasileira tem o objetivo de testar a hipótese erigida pelo Governo Federal do Brasil e avaliar se a integração de cooperativas de catadores de material reciclável em sistemas formais de coleta seletiva e logística reversa, de fato, contribuiu para a inclusão social e emancipação econômica do grupo. A pesquisa visa, ainda, produzir recomendações sobre como governo, empresas, sociedade civil e catadores podem atuar de forma coordenada e eficiente na busca da tríade inclusão-emancipação-reciclagem. Como pano de fundo, a pesquisa pretende trazer para o Brasil o debate acerca da economia circular, que vem ganhando força na Europa, conjugando os princípios promovidos por esse modelo com a ideia de economia social e solidária, já conhecida do discurso acadêmico e político no nosso país. Hoje o Brasil perde R$ 8 bilhões anualmente por reciclar apenas 4% dos resíduos coletados pelas prefeituras (162 toneladas de lixo são produzidas diariamente no País).

Desde 2009, o BMBF realiza o “Green Talents – Fórum Internacional para Iniciativas de Alto Potencial em Desenvolvimento Sustentável”, que tem por objetivo de promover o intercâmbio internacional de ideias relativas à soluções ecológicas. O prêmio, que tem como patrona a Ministra, Professora Johanna Wanka, homenageia, a cada ano, 25 jovens pesquisadores de todo o mundo. Os vencedores são oriundos de várias disciplinas científicas e são reconhecidos por seus trabalhos que visam tornar a nossa sociedade mais sustentável. Os Green Talents 2014 foram selecionados por um júri de especialistas alemães de alto nível e terão acesso exclusivo à elite no campo da pesquisa em sustentabilidade no país

Fonte: http://www.engenhariae.com.br/meio-ambiente/brasileira-ganha-premio-alemao-de-sustentabilidade-com-projeto-de-pesquisa-focado-na-politica-nacional-de-residuos-solidos/

 


Técnicos e agricultores discutem manejo sustentável da Caatinga


Paulo de Araújo/MMA
Consciência ecológica: presente no sertão
 

Em debate, políticas públicas voltadas para a agricultura familiar.

Do: SFB – Editor: Marco Moreira

Começou nesta segunda-feira (02/03) a vai até a próxima quarta-feira o debate “Inserção do Manejo Florestal Sustentável da Caatinga na Agricultura Familiar”. O evento acontece na sede do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), em Campina Grande, Paraíba, e reúne 70 participantes para discutir o manejo florestal sustentável no bioma e propor políticas públicas para tratar do tema sob a perspectiva da agricultura familiar.

Representantes dos órgãos estaduais de assistência técnica, de organizações não governamentais integrantes da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e agricultores ligados à Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetag) e Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetra) estão entre os participantes do evento.

USO MÚLTIPLO

Segundo o analista ambiental do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) Alencar Garlet, a Caatinga possui cerca de 50% da cobertura vegetal conservada e muito desta conservação se deve ao uso múltiplo que a população do Semiárido tradicionalmente faz dos recursos florestais do bioma. “O sertanejo vive da Caatinga”, disse. “Usos como extração de lenha e criação extensiva de gado fazem parte do cotidiano do semiárido.”

O evento é uma iniciativa conjunta do SFB, do Insa, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, e da organização não governamental Associação de Plantas do Nordeste (APNE) e com apoio do Projeto de Consolidação do Programa Nacional de Florestas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

Fonte:http://www.mma.gov.br/index.php/comunicacao/agencia-informma?view=blog&id=756

Bahia terá R$ 61 milhões para investir em projeto no semiárido

Paulo de Araújo/MMA
Água doce: qualidade de vida

Programa piloto começa nesta quinta-feira em Jeremoabo

Por: Rafaela Ribeiro – Editor: Marco Moreira

As obras do Programa Água Doce (PAD) na Bahia serão iniciadas esta semana. Técnicos da equipe nacional do Programa estão em Paulo Afonso (BA) para capacitar servidores do núcleo estadual, consultores e os responsáveis, das empresas contratadas, pela execução das atividades. “É muito importante que todos estejam bem afinados com a metodologia do Água Doce”, destacou o diretor de Revitalização de Bacias do Ministério do Meio Ambiente, Renato Saraiva.
O convênio da Bahia é o maior no âmbito do programa - R$ 61 milhões. O Estado receberá 385 sistemas de dessalinização que beneficiarão cerca de 150 mil pessoas. Na próxima quinta-feira (05/03) terá início a obra do projeto piloto no município de Jeremoabo. Na primeira fase do programa, foram diagnosticadas 1.174 comunidades em 41 municípios do semiárido baiano.

 FINALIDADES
Coordenado pelo MMA, o Programa Água Doce faz parte do conjunto de ações do Plano Brasil sem Miséria. O objetivo é estabelecer uma política pública permanente de acesso a água de qualidade para o consumo humano por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas. De modo simplificado, o sistema de dessalinização purifica a água coletada por meio de poços e a disponibiliza em espaços como um tanque ou um chafariz. A ação leva em conta cuidados ambientais, técnicos e sociais.

O programa prioriza as regiões em situação mais críticas. Lugares com os menores índices de Desenvolvimento Humano (IDH), altos percentuais de mortalidade infantil, baixos índices pluviométricos e com dificuldades de acesso aos recursos hídricos serão os primeiros a serem contemplados pelos planos. Assim como o Índice de Condição de Acesso à Água do Semiárido (ICAA), desenvolvido a partir do cruzamento dos mesmos indicadores.

MMA promove capacitação sobre eficiência energética de prédios

Compartilhando com voces internautas uma noticia muito interessante!

MMA promove capacitação sobre eficiência energética de prédios


Paulo de Araújo/MMA
Esplanada dos Minístérios: eficiência energética
 
 

Interessados devem se inscrever pelo e-mail eemudancadoclima@mma.gov.br. Encontros serão realizados em seis capitais.

Por: Lucas Tolentino - Editor: Marco Moreira

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com a Escola de Administração Fazendária (Esaf), oferecerá 240 vagas para interessados na certificação de eficiência energética de edifícios. Os cursos e oficinas ocorrerão em Brasília, Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro a partir do dia 10 de março.
As inscrições podem ser feitas pelo e-mail  eemudancadoclima@mma.gov.br com até três dias de antecedência da oficina ou do curso. Cada turma tem 30 vagas e é destinada às equipes de engenharia e manutenção de órgãos públicos de todo o país. O objetivo é sensibilizar os profissionais para a etiquetagem de eficiência energética, conforme o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), e o rebatimento desse processo nas licitações.

METODOLOGIAS
Com caráter prático e duração de quatro horas, as oficinas apresentarão metodologias de extração de dados para a etiquetagem dos sistemas com o objetivo de analisar o custo-benefício a partir de situações reais.
Já os cursos têm 16 horas de encontros presenciais e quatro horas na modalidade de educação a distância. Entre os conteúdos, estão o histórico do processo, a certificação no contexto dos pregões públicos e os cálculos de etiqueta geral.

SAIBA MAIS

A Etiqueta PBE Edifica faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e foi desenvolvida em parceria entre o Inmetro e a Eletrobrás/PROCEL Edifica. As etiquetas podem ser obtidas para edificações comerciais, de serviços, públicas e residenciais. O selo atesta que o prédio atende aos requisitos de desempenho e, em alguns casos, de segurança estabelecidos em normas e regulamentos técnicos.
Atualmente, o PBE é composto por 38 Programas de Avaliação de Conformidade em diferentes estágios de implantação, que incluem desde a etiquetagem de eletrodomésticos como fogões e geladeiras até os automóveis e edificações. As etiquetas prestam informações sobre o desempenho e a eficiência energética dos produtos.

CRONOGRAMA
Oficinas
Belo Horizonte - 10 de março
Brasília - 10 de março
Rio de Janeiro - 16 de abril
Curitiba - 24 de maio

Cursos

Rio de Janeiro - 13 a 15 de abril
Curitiba - 21 a 23 de maio
Belém - 8 a 10 de junho
Recife - 15 a 17 de junho
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - Telefone: 61.2028 1227

Suécia tem um problema: falta lixo no país

ShareA Suécia tem um problema: falta lixo no país

lixo-suecia

País não tem mais material para produzir energia com sobras

Com uma forte tradição de reciclar ou incinerar seu lixo, a Suécia agora tem muitas usinas para transformar lixo em energia, mas não tem mais lixo suficiente para atender sua demanda. O jeito é importar de países europeus.
A União Européia quer reduzir o despejo de 150 milhões de toneladas de lixo por ano em grandes aterros. Para a Suécia, isto é uma oportunidade de negócios.
“Parece quase insano importar lixo, mas para nós isto não é um problema. É um problema para quem tem tanto para jogar fora,” disse Weine Wiqvist, diretor da associação comercial Swedish Waste Management.

Outros países, como Alemanha, Bélgica e Holanda, estão praticando este tipo de importação. O leste europeu é quem tem mais lixo em aterros, mas a Grã-Bretanha e a Itália ainda tem de se adaptar a normas européias e a Suécia também importa deles.

A falta de lixo da Suécia é também consequência dos padrões de educação e consciência ambiental.  Nos EUA, um cidadão médio joga 70% mais coisas fora que um cidadão sueco. A Suécia impede que mais de 99% de todas as suas sobras acabem em aterros – onde vão parar mais de metade das geradas nos Estados Unidos.

Os suecos começaram a fazer amplo uso de incineradores nos anos 1940, com grande parte da energia distribuída por redes de aquecimento de bairros, que se

expandiram com os projetos de construção depois da Segunda Guerra. Logo, nos anos 1970, as usinas de incineração passaram por um crescimento explosivo, permitindo que lixo e fogo alimentassem as necessidades de aquecimento e eletricidade do país.

Hoje, a cada ano são incineradas mais de 2.5 milhões de toneladas de lixo municipal. Além disso, as importações somam 1 milhão de toneladas, informa a Scientific American.

Foto: Robynne Boyd/Creative Commons BLOGS |Planeta Urgente  By Ivan Firmino

10% dos resíduos das construções são reciclados

Apenas 10% dos resíduos das construções são reciclados no Grande Recife

Pioneira em Pernambuco, a Ciclo Ambiental reprocessa e recicla resíduos da construção civil. Foto> Blenda Souto Maior/DP/D.A.Press

Pioneira em Pernambuco, a Ciclo Ambiental reprocessa e recicla resíduos da construção civil. Foto Blenda Souto Maior/DP/D.A.Press
Dados da construção civil mostram o quanto a Região Metropolitana do Recife (RMR) precisa melhorar no campo da reciclagem de resíduos.

Desde 2007, as construtoras são obrigadas a adotar um plano de gerenciamento e a destinarem corretamente o lixo das obras.

A exigência legal para veio com a Resolução nº 307 do Conama.
Passados sete anos, no entanto, a construção civil reaproveita apenas 10% das quatro mil toneladas de resíduos geradas por dia na RMR.

A lista dos resíduos inclui cimento, gesso, areia, madeira, papel e ferro.
Entre os empecilhos para o reaproveitamento e o gerenciamento, segundo especialistas, é a falta de controle das construções informais.

As pequenas construções geram 70% dos resíduos do setor.
Outro entrave é que existem apenas três empresas especializadas no gerenciamento de resíduos na RMR, número considerado baixo.

Instalada em Camaragibe, a Ciclo Ambiental recebe cerca de 10 mil toneladas de resíduos por mês. A partir delas, produz areia e brita.

Com informações de Rosa Falcão, repórter do Diario de Pernambuco
Postado em: por: jailsonpaz2
Postado em: Meio ambiente | Listada nas Tags: construção civil,reaproveitamento,reciclagem,Recife,região metropolitana
by Ivan Firmino 

segunda-feira, 2 de março de 2015

Salvem os nossos rios

Reno, que cruza a Colonia, na Alemanha, já foi um rios mais poluídos da Europa. Crédito: Koln/Divulgação
Reno, que cruza a cidade de Colonia, na Alemanha, já foi um rios mais poluídos da Europa.
Crédito: Koln/Divulgação


Eu (Ivan Firmino) tive a oportunidade de navegar pelos rios e canais de muitas cidades da Europa como o de Veneza e Amsterdam que inclusive gravei videos mostrando e comparando com a cidade do Recife, em breve estarao postados aqui no blog, e essas duas cidades geograficamente se parecem muito com Recife, mas nao sao so essas duas que usam seus rios e canais...

Quem percorre a Europa sente o quanto são bem cuidados os rios e como servem a tantos fins, como o transporte, o passeio, o abastecimento de água, a geração de energia ou o simples deleite de paisagens.


O Reno é usado o ano inteiro para excursões em paquetes de luxo pelas belas cidades da Suiça, França, Alemanha e Holanda, além de ligar uma boa parte do continente por meio de barcaças de carga. O Tâmisa e o Sena atraem milhões e turistas para romântica navegação gastronômica.

O que impede os rios brasileiros, muito mais numerosos, de serem menos poluídos e melhor aproveitados?

Agora mesmo, preconiza-se até a morte do rio São Francisco, que é vital para o Nordeste e serve também, fortemente, à economia de Minas Gerais. Das suas águas depende a geração de energia de Paulo Afonso, Xingó, bem como a agricultura irrigada da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, dentre várias outras utilidades, constituindo fonte essencial de vida de milhares de comunidades.
Capibaribe sofre com o assoreamento. Crédito: Alcione Ferreira/DP/D.A.Press
Capibaribe sofre com assoreamento e despejos de esgoto doméstico e lixo. Crédito: Alcione Ferreira/DP/D.A.Press

No Recife, Capibaribe e Beberibe, ao passar pelas pontes da cidade, tão bela quanto suas congêneres europeias, deveriam servir de meio de transporte e de lazer. Estão sub-aproveitados, sujos, tragados pela erosão, como os demais em todo o país.
O Sudeste vê secarem as represas, sumirem os rios. São Paulo enfrenta a sua pior crise de abastecimento de água de todos os tempos e o problema ameaça se estender ao Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Há, contudo, notícia que devolve a esperança de que essa grave situação seja revertida. Engenheiros e arquitetos reunidos em congresso aprovaram moção de aplauso ao projeto apresentado pelo engenheiro e político João Alves, atual prefeito de Aracaju, que visa a revitalização do Rio São Francisco, com base nas experiências dos países europeus e dos Estados Unidos. Trata-se de estudo meticuloso sobre novas técnicas de restauração e proteção permanente de rios.

Com um investimento bem menor, por exemplo, que as obras de transposição, cuidar-se-ia, desde já, de salvar o Velho Chico, antes que se abata a tragédia anunciada da perda do rio da integração nacional.

E esse mesmo projeto poderia ser aproveitado para restaurar os demais cursos d’água que são grandes riquezas, desprezadas no Brasil.

Lázaro Guimarães, magistrado; comentarios Ivan Firmino, Gestor Portuario 

domingo, 1 de março de 2015

Engenharia Ambiental e Gestao Portuaria (parte 2)

Ola  internautas,

talvez voce se pergunte, por que um gestor portuario contribue com blog de gestao ambiental?

Se voces lerem o outro post (Engenharia Ambiental e Gestao Portuaria parte 1) ja postado, iram entender que tem tudo haver as duas areas, logo a minha contribuicao pro blog tem tudo haver.

Outro motivo `e que a autora desse blog `e uma excelente e talentosa Engenheira Ambiental, e contribuir `e um grande privilegio.

Tive a oportunidade de acompanhar por 5 anos parte da preparacao dessa profissional e digo que o mundo ganhou nao mais uma engenheira ambiental mas "A" Engenheira Ambiental, seu foco e sua dedicacao a questao ambiental 'e algo descomunal e motivante, sempre antenada com as atualidades do setor e participando sempre dos eventos relativos a area como a Assembléia de Fundação da Associação dos Engenheiros Ambientais de Pernambuco - AEAMB/PE, que `e um marco histórico para a sustentabilidade de Pernambuco.

'E a melhor Universidade do Nordeste (Unicap) preparando os melhores profissionais do Brasil e do mundo!

Qualquer palavra que eu use pra elogiar e/ou qualificar essa maravilhosa Engenheira Ambiental Alexandra Paula sera muito pouco perto do potencial quantitativo e qualitativo que ela possui.

Como gestor portuario tenho muito a agradecer inclusive a essa belissima profissional, pois minha formacao e a paixao pelo setor teve muita contribuicao dela e serei eternamente grato.

Apos a oportunidade de trabalhar no maior porto e terminal de conteineres da Europa e um dos maiores do mundo (Roterdam - Holanda), atualmente no Porto e Terminal de Conteineres de Buenos Aires - Argentina e a partir do mes que vem no porto de Suape em Pernambuco que vem se destacando como o melhor do Brasil, terei a oportunidade de postar resportagens feitas por mim mostrando pelo lado ambiental cada um desses portos e cidades, mostrando mais de perto a  importancia da questao ambiental em outros setores.

Enquanto vou preparando as materias proprias dos portos visitados e trabalhados pelo planeta, sigo contribuindo com as publicacoes dos colegas, espero de alguma forma ser util e apesar da distancia e outros contratempos quem sabe em breve com post/materias em parceria com a mega-talentosa Engenheira Ambiental Alexandra Paula.

E pra terminar esse post quero lhe dizer amigo internauta que nao espere chegar o dia da Terra pra cuidar do meio ambiente...

Ah! vc nao sabia que tem o dia do Planeta Terra?

O Dia da Terra foi criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.
Tendo por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminacao,  conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.
Mas eu digo que todo dia `e dia do Planeta Terra, certo?

Encerrando finalmente deixo pra voces uma frase de Augusto Cury

Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam suas mãos para cultivá-las.